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85 cães resgatados e salvos de serem abatidos num mercado de carne canina

Clientes costumam escolher os animais vivos para mais tarde serem abatidos sob encomenda.

05 de julho de 2019 às 11:04

85 cães foram resgatados de um mercado de carne canina, em Busan, na Coreia do Sul, por ativistas e autoridade locais. Os clientes costumam escolher os animais vivos para mais tarde serem abatidos sob encomenda.

A equipa de resgate da Humane Society Internacional – força líder na proteção de animais – estava no local para ajudar a fechar e a resgatar os animais que se encontravam encolhidos em gaiolas apertadas.

Após serem retirados das gaiolas, foram colocados em abrigos temporários por aqueles que são contra o comércio de carne de cão. Acredita-se que há mais de 2 milhões de cães a serem criados em fazendas na Coreia do Sul, para mais tarde serem abatidos.

A morte por eletrocussão é o método mais utilizado pelos proprietários, no entanto, os criadores estão cada vez mais a abandonar este comércio controverso devido ao crescente estigma.

"Durante décadas os cães tornaram-se num símbolo da imensa crueldade do comércio de carne de cachorro, com cães a viver e a serem exibidos em gaiolas na rua, para que os compradores os selecionassem para o abate", avançou Nara Kim, ativista da Humane Society Internacional, ao Daily Mail.

De acordo com a ativista dos direitos dos animais, os mercados de carne de cão são perturbadores. A HSI já fechou 14 fazendas de carne de cão na Coreia do Sul e resgatou cerca de 1800 cães.

Em novembro do ano passado, Seongnam, uma cidade na Coreia do Sul, demoliu Taepyeong, o maior matadouro de cães do país e fechou a maioria dos seus fornecedores de carne de cão.

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