Imigrantes travam mais perda de população

Quebra de 0,18% nos residentes. Apenas dois concelhos tiveram subida exclusivamente natural: Braga e Vizela.

21 de dezembro de 2018 às 01:30
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Bebé recém-nascido Foto: Getty Images
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Não fossem os imigrantes e a diminuição da população em Portugal teria sido maior em 2017. Esta é uma das conclusões retiradas dos Anuários Estatísticos Regionais, publicados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística.

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No final de 2017, viviam em Portugal 10 291 027 pessoas, uma diminuição de 0,18% face ao ano anterior. A taxa de crescimento natural decresceu 0,23%, enquanto o crescimento migratório cifrou-se em 0,05%. Aliás, em vários concelhos, o aumento no número de imigrantes é notório, nomeadamente no Alentejo Interior. Nas cidades Porto e Lisboa, a taxa de crescimento foi igual: 0,22%, sustentada pela imigração.

Dos 308 concelhos do País, em 46 foi estimado um crescimento populacional efetivo, sendo que em 26 o crescimento da população ficou a dever-se exclusivamente a um saldo migratório positivo e apenas dois municípios – Braga e Vizela – registaram um aumento exclusivamente através da componente natural.

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Em relação ao Comércio, exportaram-se bens no valor de 55 029 milhões de euros, e as importações registaram o valor de 69 489 milhões de euros, segundo o INE.

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