"Inaceitável": Bombeiros Municipais de Coruche denunciam estar sem equipa de combate a incêndios florestais
Corporação confessa que "o socorro em Coruche está dependente da "sorte".
Os Bombeiros Municipais de Coruche anunciaram esta terça-feira não ter operacionais suficientes para garantir uma equipa de combate a incêndios florestais devido à "falta de efetivos" e à "relutância do município em alterar o atual horário de trabalho em oito horas diárias".
Esta falta de operacionais coloca em causa a primeira fase do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, entre o período de 15 a 31 de maio.
Em comunicado partilhado na rede social Facebook, os operacionais lamentam a situação e denunciam que a corporação continua com "quatro a cinco bombeiros de serviço por dia, conseguindo apenas garantir uma ambulância ou excecionalmente duas ambulância ao serviço".
Atualmente, o socorro em Coruche está dependente da "sorte", porque o dispositivo atual não consegue assegurar uma resposta ao Pré-Hospitalar e, ao mesmo tempo, assegurar o combate a incêndios ou uma intervenção em acidentes graves", acrescentam ainda.
Os Bombeiros revelam ainda que muitas vezes são obrigados a tocar a sirene para haver bombeiros disponíveis. "A população de Coruche não pode estar dependente da sorte e da hora das ocorrências, muito menos dos toques de sirene a chamar os Bombeiros de casa, o que é deplorável", referem.
"O atual Comando e chefias não têm colocado como prioridade a resolução destas situações junto do presidente da Câmara Municipal. O que é uma situação inaceitável", conclui ainda a corporação.
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