Mais de 100 académicos exigem que editora reponha capítulo de livro que deu origem ao caso Boaventura de Sousa Santos
Maria Paula Meneses assume que foi a autora da carta de ameaça à editora e da queixa-crime contra as três investigadoras.
Mais de 100 académicos subscrevem uma carta aberta que exige que a editora Routledge reponha o capítulo ‘As paredes falaram quando mais ninguém podia’ - que gerou o caso Boaventura de Sousa Santos - e reponha a circulação do livro ‘Má Conduta Sexual na Academia - Para uma Ética de Cuidado na Universidade’. A investigadora coordenadora do CES Maria Paula Meneses assume, através de uma publicação no Facebook, que foi a autora da
O jornal Público refere que estes académicos exigem que a editora Routledge "enfrente as ameaças judiciais contra a sua publicação".
A investigadora coordenadora do CES Maria Paula Meneses assume, através de uma publicação no Facebook, que foi a autora da
carta de ameaça à editora e da queixa-crime contra as autoras do capítulo, Catarina Laranjeiro, Lieselotte Viaene e Miye Nadya Tom. Maria avisou a Routledge das "possíveis consequências legais da manutenção do capítulo". Maria Paula Meneses foi identificada pelo Diário de Notícias como sendo a "Sentinela", uma das 'personagens' retratadas no capítulo escrito pelas três investigadoras como "cúmplice" e "facilitadora".Boaventura Sousa Santos (82 anos) é denunciado por assédio sexual pelas três investigadoras, antigas alunas do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, que descrevem experiências de assédio sexual e moral naquele capítulo [que entretanto foi retirado de circulação].
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt