Mais de 100 camas de cuidados continuados fecham a partir de janeiro
Aumentos nos valores pagos pelo Estado este ano "não chegam para cobrir as despesas", diz associação.
A Associação Nacional de Cuidados Continuados (ANCC) alertou esta sexta-feira para o encerramento de mais de uma centena de camas a partir de janeiro, com a rescisão de contrato de quatro unidades, e questionou a viabilidade das novas camas previstas.
Em declarações à Lusa, o presidente da ANCC, José Bourdain, explicou que as unidades continuam subfinanciadas, citando dados da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, e que os aumentos nos valores pagos pelo Estado este ano "não chegam para cobrir as despesas".
Lembrou que as unidades conseguiram uma poupança ao poderem comprar medicamentos comparticipados nas farmácias em vez de comprarem diretamente às farmacêuticas, mas que essa poupança foi de 3%, "longe dos 8% e dos 16% que o Governo chegou a divulgar".
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