Papa Francisco reaparece e abençoa os fiéis de todo o Mundo

Santo Padre pede paz na Faixa de Gaza e a libertação dos fiéis nas mãos do Hamas.

21 de abril de 2025 às 01:30
O Papa, da varanda da Basílica de São Pedro, no Vaticano, desejou “Feliz Páscoa” Foto: Gregorio Borgia/AP
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“Irmãos e irmãs, feliz Páscoa.” Foi desta forma que o Papa Francisco, de 88 anos, se dirigiu aos milhares de fiéis presentes na Praça de São Pedro, em Roma, da varanda da Basílica de São Pedro. O Santo Padre, que se encontra a recuperar de uma pneumonia bilateral, apareceu numa cadeira de rodas, sem cânulas nasais de oxigénio, para dar a sua tradicional bênção ‘Urbi et Orbi’ (à cidade e ao mundo).

Impossibilitado de celebrar a Missa do Domingo de Páscoa, presidida este ano pelo cardeal Angelo Comastri, pediu ao mestre das celebrações litúrgicas pontifícias, D. Diego Ravelli, para ler a mensagem que trazia consigo, onde pedia o regresso da paz ao Médio Oriente.

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Considerando a situação na Faixa de Gaza “dramática”, apelou ao cessar fogo das partes em conflito e à libertação dos reféns por parte do Hamas. Alertou, ainda, para o “o clima de crescente antissemitismo que se está a espalhar pelo Mundo”.

“Apelo aos beligerantes para que cessem o fogo, libertem os reféns e prestem uma ajuda preciosa às pessoas famintas que anseiam por um futuro de paz”, escreveu o Papa Francisco na sua mensagem. Após as celebrações religiosas, o pontífice surpreendeu os fiéis ao aparecer no seu papamóvel do meio da multidão, estimada em 35 mil pessoas e, durante cerca de um quarto de hora, percorreu os corredores da praça que ostenta o nome do primeiro Papa.

Esta foi a segunda aparição pública desde que o Papa argentino foi internado, em meados de fevereiro, no Hospital Universitário Agostinho Gemelli e, mais tarde, voltou aos seus aposentos, a Casa de Santa Marta, no Vaticano, em finais de março. No Sábado de Aleluia, Francisco tinha feito outra aparição, quando foi rezar na Basílica de São Pedro e parou para saudar alguns grupos de peregrinos americanos que se encontravam na igreja. Desde que deixou o hospital, o Vaticano deixou de prestar informações sobre o estado de saúde do Santo Padre e a sua evolução clínica. Sabe-se, apenas, que a recuperação será longa, não estando prevista qualquer data para o regresso à normalidade.

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