Presidente quer manter médicos em Portugal
Chefe de Estado prevê problemas numa sociedade envelhecida.
O Presidente da República apelou este sábado aos novos médicos para que "fiquem" em Portugal, após 400 jovens profissionais terem cumprido o Juramento de Hipócrates, em Lisboa. Para Marcelo Rebelo de Sousa é importante que o País tenha condições para que os jovens médicos "possam ficar".
"A juventude tem uma capacidade não só física como psíquica de intervenção e mobilização, que é fundamental que seja colocada ao serviço da sociedade portuguesa", salientou.
O chefe de Estado prevê que os desafios que se vão colocar aos recém- -formados sejam "imensos". "Uma sociedade envelhecida significa problemas complicados também no domínio da saúde", explicou.
Presente na cerimónia, a ministra da Saúde, Marta Temido, criticou a greve cirúrgica dos enfermeiros, considerando "agressiva" a forma como a paralisação tem resultado e falou de algumas "reservas" em relação aos fundamentos do protesto. Sobre as centenas de cirurgias canceladas, Marta Temido disse que vão ser reprogramadas "em primeira mão" no Serviço Nacional de Saúde.
Covilhã com cerimónia para 80 jovens médicos
Mais de 80 jovens médicos fizeram na Covilhã o Juramento de Hipócrates. Foi a primeira vez que a Universidade da Beira Interior recebeu a cerimónia, num ano em que o curso de Medicina na UBI celebra 20 anos.
PORMENORES
Cinco cerimónias
Os novos clínicos, os últimos que se submeteram ao exame Harrison, prestaram juramento em cinco cidades: Lisboa, Porto, Braga, Covilhã e Coimbra.
Presidente emocionado
O chefe de Estado emocionou-se ao receber a ficha de inscrição do seu pai, Baltazar Rebelo de Sousa, na Ordem dos Médicos, pela mão do bastonário, Miguel Guimarães.
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