Prontidão de meios aumenta no Norte, Centro, Médio Tejo e Alto Alentejo
No restante território nacional, mantém-se o nível 2.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) aumentou o nível de prontidão de meios contra incêndios nas regiões Norte e Centro e nas subregiões do Médio Tejo e Alto Alentejo, anunciou esta segunda-feira o adjunto presidente do organismo.
Devido ao aumento das temperaturas e à intensidade do vento, "a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil definiu aumentar o seu estado de prontidão para nível 3 para toda a região Norte, região Centro, para a subregião do Médio Tejo, [da região] de Lisboa e Vale do Tejo, e para [a subregião do] Alto Alentejo, da região do Alentejo", precisou, em conferência de imprensa, um dos adjuntos de operações da ANEPC, Carlos Pereira.
No restante território nacional, mantém-se o nível 2 de prontidão, acrescentou.
Carlos Pereira apelou ainda à população que evite "circular em espaços florestais" e fazer "qualquer tipo de queimadas" e que tenha atenção a "trabalhos agrícolas em espaços rurais".
Segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), quase todos os concelhos no interior norte e centro e sete concelhos no distrito de Faro estão esta segunda-feira em perigo máximo de incêndio rural.
No norte e centro de Portugal continental, estão em risco máximo de incêndio todos os concelhos dos distritos de Bragança e Guarda, a maioria dos concelhos de Castelo Branco e ainda em Coimbra, Santarém e Portalegre.
No distrito de Faro, os concelhos de Lagos, Portimão, Monchique, Silves, Loulé, São Brás de Alportel e Tavira estão sob risco máximo de incêndio.
Em todo o território continental, só o concelho de Esposende (Braga) não apresenta risco de incêndio.
De acordo com os cálculos do IPMA, o perigo de incêndio rural vai manter-se elevado nos próximos dias nestas mesmas regiões do interior norte e centro e no Algarve.
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