Quase 200 infetados por coronavírus em apenas dois lares
Instituição de Caneças regista uma vítima mortal. No Alentejo há quatro hospitalizados.
Subiu para 110 o número de casos de Covid-19 em Reguengos de Monsaraz. No lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva estavam esta quarta-feira diagnosticados 69 utentes infetados, depois da divulgação de mais 22 testes positivos, que se juntaram aos 47 anteriormente conhecidos.
Na instituição há também 22 funcionários com o novo coronavírus. Este é o maior surto da doença no Alentejo desde o início da pandemia, e já alastrou à população, pois são também conhecidos 19 casos fora das paredes da instituição. Na unidade de Cuidados Continuados da mesma fundação, os últimos testes realizados deram negativo. Os utentes do lar sem Covid-19, num total de 8, foram entretanto transportados para as instalações do antigo ATL da Santa Casa da Misericórdia. No Hospital do Espírito Santo, em Évora, estão internados quatro utentes, todos em situação estável.
Um outro foco da pandemia ocorre na Casa de Repouso da Enfermagem Portuguesa, em Caneças (Odivelas). O presidente da junta de freguesia, Manuel Varela, confirmou a morte de uma utente. Os testes realizados indicaram 87 casos positivos, dos quais 60 são utentes e os restantes 27 funcionários, que estão em casa.
Caso em Camarate leva à realização de testes
Uma funcionária da creche da Associação Nossa Senhora dos Anjos, em Camarate (Loures), testou positivo à Covid-19. A creche permanece aberta mas as autoridades de saúde locais decidiram realizar testes a todas as crianças e funcionários, dos quais se aguarda resultado.
Doente já curado causa alerta no Beato
Doente já curado causa alerta no BeatoUm caso de Covid-19 numa obra na rua Nova do Grilo, no Beato, em Lisboa, causou o alerta no bairro. A junta de freguesia local informou o CM que "o caso ocorreu há um mês, o mesmo entrou em confinamento e tratamento, e após apresentar resultado negativo voltou ao trabalho".
PORMENORES
"Impossível controlar"
O presidente da UMP, Manuel Lemos, que reúne 737 lares de misericórdias, com 37 mil utentes, disse que "é impossível controlar a vida dos funcionários".
"Seguidas orientações"
O padre Lino Maia, dirigente da CNIS, que representa 846 lares, com cerca de 40 mil utentes, afirmou que "estão a ser seguidas as orientações".
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