Recorde de transplantes e de dadores em Portugal

Máximos absolutos atingidos com 895 transplantes e 351 dadores de órgãos em 2017.

23 de janeiro de 2018 às 09:10
Foram colhidos 1 011 órgãos para transplante em 2017, num aumento de 8% Foto: iStockPhoto
transplante Foto: Sónia Caldas
transplante de rins Foto: Direitos Reservados
Transplante Foto: Getty Images

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O ano passado foram realizados 895 transplantes em Portugal, número que constitui um recorde absoluto e representa um crescimento de 3,5% face a 2016, ano em que houve 864 transplantes.

Segundo o relatório da Coordenação Nacional da Transplantação sobre a atividade de doação e transplantação de órgãos entre 2012 e 2017, também o número de dadores constitui novo máximo absoluto, tendo atingido os 351 em 2017, mais 14 do que no ano anterior.

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No total foram colhidos 1011 órgãos em 2017, num aumento de 8% face a 2016. A idade média do dador foi de 53,8 anos, uma redução face à média de 55,1 em 2016.

A maioria estava em morte cerebral (330), 79 eram dadores vivos e 21 estavam em paragem cardiocirculatória. Cerca de 80% teve morte clínica e 20% morte traumática.

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"O Serviço Nacional de Saúde nunca esteve tão bem"

O presidente do Instituto do Sangue e Transplantação, João Paulo Almeida e Sousa, realçou que há "situações muito positivas", apesar da escassez de órgãos, e frisou que até ao final do ano todos as unidades terão normas sobre a matéria.

PORMENORES 

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Não dadores

Existem 37 910 pessoas atualmente inscritas no Registo Nacional de Não Dadores (RENNDA). Há 20 509 mulheres e 17 401 homens.

Crianças inscritas

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A lei prevê que todos sejam dadores de órgãos, a menos que se inscrevam como não dadores. Há 12 561 idosos com mais de 75 anos inscritos e também 9 crianças com menos de 4 anos.

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