Correio da Manhã

As redes de tráfico humano a operar no litoral alentejano estão na máxima força e as máfias já tomaram conta da maior parte das habitações e do comércio local. Há relatos de rixas, perseguições a mulheres e de negócios escuros feitos às claras. O povo está revoltado.

Em Vila Nova de Milfontes, Madalena vive paredes meias com uma casa superlotada de imigrantes. A mulher já se queixou a todas as entidades possíveis, e até já houve uma fiscalização, mas diz que continua tudo na mesma.

Em São Teotónio, os alentejanos já se sentem em minoria. Os imigrantes, a maioria sem trabalho, enchem as ruas da Vila. De notar que a mesma rede de tráfico humano que os traz para Portugal também já adquiriu todos os supermercados, cafés e restaurantes da vila. 

Em Vila Nova de Milfontes, o Presidente da Junta tem recebido inúmeras queixas de mulheres perseguidas, na rua, por imigrantes. "Beatriz", nome fictício, conta ao Investigação CM como continua a ser perseguida, por um imigrante, mesmo depois de já ter apresentado queixa na GNR.    

O Presidente da Junta considera que em Vila Nova de Mil Fontes o choque entre culturas está a atingir contornos muito graves e que a paz social está ameaçada. O Centro Comercial de Milfontes, está completamente dominado por patrões asiáticos. Das 32 lojas existentes, já só 5 pertencem a lojistas portugueses, que resistem à pressão dos chefes da máfia asiática para largarem os negócios.

O ICM quis saber o número de queixas apresentadas contra imigrantes no posto da GNR de Milfontes, mas as perguntas ficaram sem resposta. A Autoridade para as condições do trabalho também não respondeu às questões colocadas.