Reguladores fazem alertas e deixam recomendações para minimizar impactos do apagão

Relatórios indicam que é necessária a diversificação de encaminhamento das chamadas 112 e a revisão de contratos com fornecedores de telecomunicações.

10 de junho de 2025 às 11:22
Prédio na zona das Larajeiras, em Lisboa, volta a ter luz após apagão em Portugal Foto: António Pedro Santos/Lusa
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Os reguladores que entregaram os relatórios sobre os impactos do apagão alertaram para a necessidade de diversificação de encaminhamento das chamadas 112, revisão de contratos com fornecedores de telecomunicações e segurança de autonomia energética mínima nas infraestruturas críticas.

O Ministério das Infraestruturas e Habitação recebeu os relatórios pedidos à Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), à Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) e ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) sobre o impacto do apagão.

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Num comunicado, a tutela indicou que recebeu "no prazo estabelecido os relatórios sobre o impacto do apagão ocorrido no dia 28 de abril de 2025 relativos aos setores da aviação, telecomunicações e transportes, pedidos respetivamente à Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), à Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) e ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT)".

Estes relatórios fazem uma "análise do impacto da interrupção geral de fornecimento de energia elétrica em cada um dos três setores" além de elencarem "um conjunto de recomendações e medidas, umas a aplicar no curto prazo, outras de natureza estrutural, com o objetivo comum de melhorar a resposta a cenários de crise".

De acordo com a mesma nota, o Ministério das Infraestruturas e Habitação fará agora "uma análise rigorosa dos relatórios e terá em conta as recomendações e propostas elencadas pelas três entidades, com vista a uma resposta célere e eficaz".

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O Governo pediu relatórios aos reguladores após o impacto do apagão elétrico de 28 de abril, que afetou a Península Ibérica, e cujas causas ainda não foram completamente apuradas.

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