Salário mais baixo de médicos nas urgências passa para 3524,25 euros
Aumentos dos médicos nas urgências com dedicação plena atingem os 49,5% nos assistentes, os 52% nos assistentes graduados, e os 43,3% nos assistentes graduados seniores.
Na segunda ronda de negociações entre o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) foi debatida a atualização da grelha salarial, em que o salário mínimo nas urgências passa para 3524,25 euros.
No documento entregue aos sindicatos, a que o CM teve acesso, é indicado que no aumento da remuneração base passa a aplicar-se aos médicos a nova tabela remuneratória da dedicação plena, em que o assistente tem um vencimento de 3024,25 euros, em detrimento da atual tabela das 35 horas de dedicação exclusiva, com um vencimento de assistente de 2684,59 euros.
Nos médicos que realizam serviço de urgência pela opção atual de 40 horas a evolução dos salários partirá do mais baixo de 3524,25 euros até 5940,08 euros. Os mesmos valores são aplicadas no novo regime de 35 horas, em que não é aplicada a urgência noturna.
Mais expressivos são os aumentos na opção de dedicação plena de trabalho de 35 horas mais cinco. O assistente passa a ganhar 4280,31 euros enquanto o graduado sénior atinge os 7300,10 euros.
Nesta evolução salarial proposta pelo Ministério da Saúde os aumentos dos médicos nas urgências com dedicação plena atingem os 49,5% nos assistentes, os 52% nos assistentes graduados, e os 43,3% nos assistentes graduados seniores.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt