Conheça nova grelha salarial a negociar com sindicatos.
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, apresenta esta quinta-feira uma grelha salarial atualizada no retomar das negociações como os sindicatos dos médicos. Os aumentos salariais podem atingir os 49,5% para os médicos que realizam serviço de urgência e optem por um horário básico de 35 horas, com possibilidade de trabalhar mais 5 horas e que decidam pela dedicação plena. Estes médicos terão de aceitar, na dedicação plena, trabalhar até 30 quilómetros do hospital onde estão fixados, na área metropolitana de Lisboa e aceitar fazer 250 horas extraordinárias num ano, tanto em 2024 como em 2025.
No documento a que o CM teve acesso é referido que os médicos assistentes da primeira posição, hoje com um salário de 2863,21 euros passarão a ter um salário de 4280,31 euros brutos. O aumento integra a subida de 5,5% na remuneração base, um suplemento de trabalharem nas urgências de 500 euros e um suplemento de mais 25% do salário por optarem pela dedicação plena.
Para os restantes médicos que realizam serviço de urgência os aumentos oscilam entre os 23,1%, para os assistentes de 1ª posição e os 14,3% para os assistentes graduados seniores.
O documento em que assenta a base da discussão entre o Ministério da Saúde e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) tem também uma proposta de negociação sobre o novo modelo remuneratório para os médicos que não realizam serviço de urgência. Estes clínicos que sejam assistentes na primeira posição terão aumentos salariais entre os 32% e os 5,6%. Para os assistentes graduados o valor mínimo do aumento salarial será de 4,8% e nos assistentes graduados seniores de 2,5%.
As negociações ocorrem num momento em que mais de dois mil médicos recusam fazer horas extraordinárias por terem já realizado as 150 horas exigidas por lei. O Movimento ‘Médicos em Luta’ coloca como condição para retomarem as horas extraordinárias, serem retomadas as negociações entre Governo e sindicatos.
A proposta do Governo contemplava já a possibilidade de os médicos terem um aumento de 60%, caso trabalhem em unidades de saúde familiar de tipo B com dedicação plena. A solução foi, contudo, rejeitada pelas estruturas sindicais por discordarem que em média os médicos tenham aumentos de 3,1%.
Na nova proposta o salário base passa a ser igual para todos os médicos. A maior parte deles serão abrangidos por aumentos salariais superiores a 5,5%.
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