Tetraplégico pede ambulância com condições em Alfândega da Fé
Mãe queixa-se que veículos não são adequados para o transporte do doente.
Bruno Garcia tem 43 anos e está agarrado a uma cama desde que um acidente de mota o deixou tetraplégico. Estava na Suíça e desde essa altura que a mãe é sua cuidadora a tempo inteiro. Regressaram a Portugal há dois anos, moram em Alfândega da Fé, e a necessidade de deslocações para consultas é frequente. No entanto, a família tem encontrado dificuldades. “As ambulâncias daqui ou estão avariadas ou então não têm condições para levar o meu filho porque precisa de ir deitado, de ser aspirado; são bastante velhas e passa-se lá muito frio”, contou ao CM Isabel Garcia, a mãe do doente.
Segundo o seu testemunho, têm sido os bombeiros de Bragança a satisfazer as necessidades do filho, por isso quer pedir ajuda para angariar uma nova ambulância para os bombeiros alfandeguenses que tenha condições para transportar o filho. “Gasto quase 500 euros nestas viagens e eu gostava que alguém ajudasse a termos uma ambulância com condições, era uma grande ajuda para o meu filho e outros doentes”, confessa.
No entanto, do lado da direção da corporação, apesar de considerarem todas as ajudas bem-vindas, não têm dúvidas de que asseguram condições para ajudar Bruno. “Todo o equipamento é finito mas nós temos viaturas adequadas, aliás, é a primeira vez que uma cidadã se queixa de algo do género”, deixou saber Mário Lopes, presidente da direção dos Bombeiros de Alfândega da Fé.
Ainda segundo a Direção, a frota dispõe de três veículos que consideram “adequados para o transporte”, embora “um deles esteja avariado”, podendo haver momentos em que os disponíveis estejam a ser usados, obrigando a população a recorrer a outras corporações.
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