Reações adversas que suspenderam estudos de vacina britânica não estão relacionadas com fármaco, diz Oxford

Estudo ficou suspenso após um voluntário ter desenvolvido uma reação adversa após ter sido vacinado contra a Covid-19.

16 de setembro de 2020 às 17:32
Vacina Coronavírus
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A universidade de Oxford desmentiu esta quarta-feira a informação que dava conta de que a vacina que está a desenvolver contra a Covid-19, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca Plc, seria a responsável pelo desenvolvimento de doenças e sintomas neurológicos inexplicáveis dos voluntários do estudo.

"Após uma revisão independente, essas doenças foram consideradas improváveis de estar associadas à vacina ou não havia evidências suficientes para afirmar com certeza se as doenças estavam ou não relacionadas à vacina", diz a carta publicada online pela Oxford. "Os revisores independentes recomendaram que as vacinações continuassem, após analisarem cada caso."

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O estudo ficou suspenso após um voluntário ter desenvolvido uma reação adversa à vacina contra a Covid-19.

A AstraZeneca não quis comentar o assunto, no entanto, Pascal Soriot, CEO da farmacêutica, havia dito anteriormente que não estava claro o motivo da reação do participante.

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Alguns países como a Inglaterra e a África do Sul já retomaram os estudos da vacina de Oxford argumentando que um comité de segurança independente concluiu que os sintomas não estão relacionados com a vacinação.

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