Um abatimento numa estrada em Azeitão levou ao encerramento da via, depois de as equipas da GNR terem sido acionadas para o local, segundo apurou o CM junto dos elementos da Proteção Civil de Setúbal. Não há feridos a registar. 

A Junta de Freguesia de Azeitão tomou conta da ocorrência, referem as autoridades.

Os Bombeiros da Ericeira foram acionados para o resgate de uma vítima que se encontrava presa no interior de uma viatura, ao fim da tarde de esta quinta-feira. De acordo com a informação revelada pela corporação de voluntários, na rede social Facebook, a equipa foi acionada pelas 18h21 e no local estiveram dois veículos de apoio, assim como uma ambulância de emergência médica. 

A corporação de Bombeiros relembra que não se deve "atravessar as estradas alagadas e que é fundamental respeitar toda a sinalização e indicações das autoridades". A estrada em causa, entre Senhora do Ó e Carvoeira, estava interdita ao trânsito desde a manhã desta quinta-feira, devido ao mau tempo.

Menos de 300 clientes da E-REDES continuavam sem energia elétrica às 19h50 devido ao mau tempo, informou a empresa, para quem a situação ficou normalizada. "A situação decorrente da depressão Cláudia está normalizada, há menos de 300 clientes afetados", indicou a E-REDES num comunicado.

Pelas 08h30, cerca de 16 mil clientes de energia elétrica estavam sem abastecimento nos distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal.

O presidente da Câmara do Seixal lamentou hoje a morte de duas pessoas em Fernão Ferro, na sequência do mau tempo que se fez sentir na zona, e garantiu que o município está a prestar todo o apoio necessário.

"Hoje vivemos um dia particularmente difícil no concelho do Seixal. Em meu nome pessoal e em nome de todo o município, expresso o mais profundo pesar e apresento à família e amigos das vítimas as nossas mais sentidas condolências. Estamos a acompanhar de perto tudo o que se passa e a prestar todo o apoio necessário neste momento tão difícil", refere Paulo Silva, numa nota divulgada na rede social Facebook.

Um casal, com mais de 80 anos, morreu hoje em Pinhal de General, na freguesia de Fernão Ferro, depois de a casa ter ficado inundada devido à chuva forte que caiu durante a madrugada.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara do Seixal adiantou que a habitação, construída numa Área Urbana de Génese Ilegal (AUGI), está junto a uma linha de água.

"Trata-se de uma casa construída clandestinamente, sem qualquer licenciamento camarário, no âmbito do loteamento clandestino do Pinhal do General, que começou nos anos 70", disse o autarca, adiantando que está em curso o processo para a construção das infraestruturas e regularização das linhas de água.

Um fenómeno de ventos extremos arrancou hoje a cobertura metálica do centro cultural em Gomes Aires, no concelho de Almodôvar, provocando danos em telhados, sem causar feridos e desalojados, disse fonte da Proteção Civil.

Fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Baixo Alentejo indicou à agência Lusa que a ocorrência causou danos sobretudo nos telhados das casas situadas na rua do centro cultural e também em cabos elétricos, nesta localidade do distrito de Beja.

Para a ocorrência, registada ao final da manhã, foram mobilizados os bombeiros de Almodôvar, o Serviço Municipal de Proteção Civil e a E-redes.

Segundo o comando sub-regional, também perto de Serpa, no distrito de Beja, na Estrada Nacional 260, o vento forte provocou a queda de uma árvore em cima de um veículo pesado em circulação, causando um ferido ligeiro que foi transportado para o hospital de Beja.

O edifício onde funciona o Tribunal de Trabalho de Faro e outros departamentos judiciais, com pedido de obras pendente há anos, foi afetado pelos efeitos do mau tempo, tendo chovido nas salas de trabalho de funcionários e magistrados.

De acordo com o Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), o edifício de Faro onde hoje choveu no seu interior, afetando o trabalho de funcionários e magistrados, está alugado à Estamo, uma sociedade de capitais públicos para compra, venda e gestão de imóveis e património, e tem pendente há vários anos um pedido de obras e reparações por parte da comarca de Faro.

"Só o improviso dos funcionários impediu danos materiais maiores", disse à Lusa o secretário-geral do SFJ.

Os funcionários do edifício tiveram hoje que recorrer a plásticos para tapar computadores e outro material informático, assim como processos e prova, que poderiam ter ficado destruídos, frisou o responsável sindical.

"A Estamo não fez qualquer obra e era previsível que isto viesse a acontecer", disse.

António Albuquerque referiu ainda infiltrações no Tribunal de Albufeira, também no Algarve, e no último piso do Tribunal de Sintra, que funciona num edifício mais novo, mas onde também entrou água.

A queda de troncos de grande dimensão, de uma árvore junto a uma zona de estacionamento nas Caldas da Rainha habitualmente ocupada por viaturas de estudantes do ensino superior, provocou nesta quinta-feira estragos em quatro carros.

Um minitornado atingiu esta quinta-feira a vila da Soalheira, no concelho do Fundão, provocando estragos avultados em quatro habitações e destruindo por completo um complexo de estufas de produção de fruta. "Tratou-se de um fenómeno de ventos fortes que provocou estragos em vários telhados da localidade e em estruturas agrícolas. Os prejuízos deverão rondar as centenas de milhar de euros, mas felizmente não há feridos a registar", adiantou fonte da Proteção Civil.

A Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASPJ) veio esta quinta-feira exigir a intervenção do Ministério da Justiça nas infraestruturas dos tribunais, "na sequência dos danos materiais e interrupções provocadas pela passagem da Depressão Cláudia em várias regiões do País", lê-se no comunicado divulgado.

De acordo com a Associação Sindicial, os episódios de precipitação extrema vieram expor, "de forma dramática", a fragilidade estrutural dos edifícios judiciais, "que se revelam incapazes de suportar fenómenos metereológicos, mesmo que fora dos parâmetros habituais". 

"Não é aceitável que, perante a primeira precipitação mais intensa, os juízes, procuradores e funcionários sejam confrontados com inundações, falta de condições e risco para os documentos e, pior, para as pessoas", aponta o presidente da ASPJ. "Exigimos uma intervenção que vá além do remendo, garantindo estruturas que resistam e que sejam dignas de uma Justiça moderna", lê-se no comunicado. 

Entre as áreas críticas presentes no comunicado, que carecem de manutenção, estão a climatização e eficiência energética, espaço e funcionalidade, acessibilidade e inclusão, assim como a segurança e manutenção preventiva. 

A Proteção Civil registou até às 17h00 desta quinta-feira 1874 ocorrências em Portugal continental. As sub-regiões mais afetadas foram a Península de Setúbal com 498 ocorrências, a Grande Lisboa com 184 e Lezíria do Tejo com 151.

As principais tipologias de ocorrência registadas foram as inundações (1111), queda de árvores (311), limpeza de vias (190), queda de estruturas (130), movimentos de massa (121), salvamentos aquáticos (6) e salvamentos terrestres (5).

Em comunicado, a entidade regista ainda dois mortos em Fernão Ferro, três pessoas desalojadas e duas pessoas deslocadas em Abrantes e uma pessoa desalojada em Pombal.

A circulação ferroviária na Linha da Beira Baixa está esta quinta-feira interrompida entre a Covilhã e Tortosendo, no mesmo concelho, no distrito de Castelo Branco, após o descarrilamento de um comboio, sem feridos, segundo a Infraestruturas de Portugal (IP).

"O comboio ia sem passageiros, só com a tripulação, e não há feridos", indicou à Lusa fonte da IP.

Este troço da Linha da Beira Baixa encontra-se interrompido desde as 12:49, segundo informação da empresa, disponibilizada pelas 16:00.

Fonte da CP -- Comboios de Portugal disse à Lusa que está a ser assegurado o transbordo rodoviário entre o Fundão (Covilhã) e a Guarda para os passageiros afetados pela interrupção da circulação de comboios entre a Covilhã e Tortosendo.

Também na Linha da Beira Baixa, esteve suspensa a circulação no troço entre Abrantes e Alferrarede (no mesmo concelho), no distrito de Santarém, desde as 12:00, "devido à queda de um posto de iluminação para a via". Segundo fonte da CP -- Comboios de Portugal, o serviço foi retomado às 15:50.

A Linha da Beira Baixa assegura a ligação ferroviária entre as estações de Entroncamento (Santarém) e Guarda.

Segundo a IP, na Linha do Alentejo, que liga Barreiro (Setúbal) e Beja, a circulação está condicionada entre Poceirão e Pinhal Novo, ambas as estações no concelho de Palmela, distrito de Setúbal, desde as 09:20, em resultado do abatimento de parte da via. Os comboios estão a circular apenas numa via, assegurando os dois sentidos de forma alternada.

A Linha do Norte, que faz a ligação entre Lisboa e Porto, continuava pelas 16:00 "com fortes constrangimentos entre Entroncamento e Santarém", mas está a circular nos dois sentidos, informou a empresa.

O líder do PS, José Luís Carneiro, expressou esta quinta-feira condolências pela morte de um casal de idosos devido à chuva que inundou a sua habitação e defendeu que Portugal tem de "evoluir muito" no combate à pobreza.

"Em primeiro lugar, uma palavra de profundas condolências aos amigos, aos familiares destes nossos dois concidadãos de idade mais avançada", afirmou, em declarações aos jornalistas, em Alcácer do Sal, antes de reunir-se com a associação de agricultores local.

Questionado pelos jornalistas sobre estas duas vítimas mortais, em consequência do mau tempo que assola o país, o secretário-geral do PS disse que, pelas imagens da sua habitação mostradas na televisão, vivam em "circunstâncias de vida difíceis, precárias".

Faro foi o concelho do Algarve onde se registaram esta quinta-feira mais ocorrências devido ao mau tempo, apesar de a chuva e o vento forte terem também causado inundações e quedas de árvores noutros municípios, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.

"As principais ocorrências decorrem da situação de precipitação intensa que afeta o Algarve e o registo que temos foi, na maior parte, de inundações, quedas de árvores e algumas estruturas móveis, mas essencialmente inundações no meio urbano, e Faro foi o município mais afetado", afirmou à Lusa a mesma fonte.

Segundo a fonte do Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve, embora tenha sido "uma situação transversal a vários municípios, Faro foi aquele que teve registo de mais ocorrências", sublinhou, acrescentando que não há feridos a registar devido ao mau tempo.

O Estádio do Estoril Praia ficou alagado na sequência da precipitação forte sentida na zona da Grande Lisboa durante a depressão Cláudia. 

Cerca de sete mil clientes da E-REDES continuavam sem energia elétrica cerca das 15h00 devido ao mau tempo, sendo os distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal os mais afetados, informou a empresa.

De acordo com uma nota da E-REDES, a situação nos distritos de Santarém e Setúbal está "em franca recuperação".

Às 12h30, ainda eram cerca de 13 mil os clientes sem energia elétrica, depois de, cerca das 08h00, esse número ter chegado aos 20 mil.

Morador diz que carro “vai começar a apodrecer por baixo”.

A aldeia de Falagueira em Nisa foi atingida por um tornado que provocou danos em habitações, resultou na queda de árvores e postes de eletricidade.

Segundo a página de Facebook da autarquia, já foram acionados os meios de proteção e socorro necessários. Encontram-se no local os bombeiros, a GNR, a Proteção Civil e técnicos da E-Redes. 

O mau tempo causou várias inundações e quedas de árvores nas últimas horas, em Leiria, que condicionaram a circulação em algumas estradas do concelho, revelou à agência Lusa o vereador da Proteção Civil, Luís Lopes.

Sem registo de vítimas ou acidentes associados ao mau tempo, o vereador no Município de Leiria adiantou que, entre as 00:00 e as 10:00, hora do pico da depressão Cláudia, registaram-se 32 ocorrências, sobretudo inundações em habitações e indústrias, quedas de árvore e movimentação de massas.

Uma das situações mais graves foi numa fábrica em Regueira de Pontes, com entrada de água a 30 centímetros de altura, explicou Luís Lopes.

"Também no Centro Social e Paroquial de Regueira de Pontes, uma sala que dá para o centro de dia, ficou inutilizada, mas tudo o resto está a funcionar com normalidade", informou.

O vereador disse ainda que se encontram várias estradas condicionadas: "Algumas estradas rurais têm a circulação suspensa, como as dos campos do Lis".

A circulação ferroviária na linha do Oeste, entre a Estação e a Ortigosa, também se encontra suspensa devido a um aluimento de terras.

"Entre as 15:00 e as 18:00 espera-se um desagravamento das condições meteorológicas. Durante esse tempo haverá alguma precipitação intensa, menor do que a registada até agora", disse.

A proteção civil estará atenta nas próximas horas à preia-mar, pelas 16h00, e à baixa-mar, pelas 21h00.

"Os solos estão pouco absorventes da água que se acumulou, o que obriga a uma monitorização constante no terreno com a presença das equipas de proteção civil e do Serviço Municipal de Vigilância Ambiental, e a manter os condicionalismos em algumas estradas", observou.

Pontualmente, foram registadas algumas falhas de eletricidade, que estão a ser resolvidas.

O corpo de Bombeiros do Seixal já perdeu duas viaturas durante a resposta aos efeitos da depressão ‘Cláudia’ no concelho. Entre as 05h00 e as 13h00 desta quinta-feira, a corporação respondeu a 50 ocorrências relacionadas com o mau tempo. “Foram essencialmente inundações em habitações, estabelecimentos comerciais, e na via pública, árvores e muros caídos”, explicou ao CM José Mendes, comandante dos Bombeiros voluntários do Seixal.

“Quando o nosso pessoal entrou na casa do casal de idosos, um anexo situado na rua de Santa Marinha, em Fernão Ferro, encontrámos os corpos de ambos a boiar”. Foi este o cenário trágico encontrado pela equipa de nove bombeiros da corporação do Seixal que, pelas 08h43 desta quinta-feira, respondeu a uma chamada de urgência feita para o quartel, a dar conta de uma inundação súbita num anexo, situado numa zona de encosta, no nº 151 da rua de Santa Marinha. “O que aparenta ter acontecido foi uma enxurrada de água que entrou pelas janelas e portas do anexo, após uma enorme queda de chuva”, explicou ao CM, José Mendes, comandante dos Bombeiros do Seixal.

O agravamento das condições meteorológicas registado nas últimas horas obrigou ao fecho de três estradas no concelho de Mafra, distrito de Lisboa, informou esta quinta-feira o Serviço Municipal de Proteção Civil.

Em comunicado, o Serviço Municipal de Proteção Civil informou que se encontram cortadas a estrada da Senhora do Ó para Carvoeira; a estrada de São Julião para Assafora (no concelho de Sintra) e a estrada da Senhora do Ó para Fonte Boa da Brincosa.

As vias foram interditadas "em virtude do agravamento das condições meteorológicas verificadas nas últimas horas, com especial enfoque na chuva intensa", refere o comunicado.

Cerca de 13 mil clientes da E-REDES permaneciam às 12h30 desta quinta-feira sem eletricidade no continente português na sequência do mau tempo, informou a empresa responsável pela gestão da distribuição de energia elétrica neste território.

O ponto de situação foi indicado pela E-REDES pouco depois das 13h00, sendo idêntico ao das 10h30. Pelas 08h00, eram cerca de 20 mil os clientes sem eletricidade.

Em causa continuavam a estar, sobretudo, os distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal, os mais afetados pela passagem da depressão Cláudia, mas a empresa indicou que Santarém e Setúbal estão "em franca recuperação" no que se refere ao restabelecimento da eletricidade.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou até às 11h00 desta quinta-feira dois mortos, cinco pessoas deslocadas de duas habitações inundadas e 918 ocorrências.

Em declarações à Lusa, José Costa, da ANEPC, afirmou que duas pessoas morreram em Fernão Ferro, no Seixal, distrito de Setúbal, devido à inundação de uma habitação, e que cinco pessoas foram deslocadas de duas habitações inundadas em Alferrarede, Abrantes.

Num briefing à comunicação social sobre o ponto de situação referente ao mau tempo, o comandante nacional de emergência e proteção civil, Mário Silvestre, partilhou que até às 13h30 tinham sido registadas mais de 1200 ocorrências.

Oito civis tiveram ainda de ser assistidos e quatro transportados. Em Nisa, no distrito de Portalegre, o vento forte danificou 10 casas e para este fenómeno o comandante esclareceu que "não há antecipação, estamos em ligação com o IPMA que nos vai dando a informação", acrescentando que "as reações são de acordo com o que a própria depressão nos vai dando".

Para fazer face às inundações, Mário Silvestre apelou à desobstrução dos mecanismos de escoamento de águas. Em relação à segurança rodoviária, alertou para uma "condução com cuidado, reduzir a velocidade" e evitar lençóis de água.

Preve-se para as próximas horas a persistência de chuva e vento forte e que este vento se mantenha até amanhã sobretudo na orla costeira.

A zona de Abrantes foi atingida esta quinta-feira pela tempestade Cláudia e a forte queda de precipitação levou a inundações de casas e de terrenos.

O mau tempo está a causar inundações e quedas de árvore no Algarve, tendo afetado nas últimas horas sobretudo a zona de Faro, mas sem registo de vítimas, disse à Lusa fonte da Proteção Civil regional.

Segundo a mesma fonte, a zona de Faro foi afetada a partir das 12h00 por chuva e vento fortes, que causaram inundações no espaço público e queda de árvores, mas o número de ocorrências não está ainda contabilizado.

Depois de uma manhã em que o barlavento (oeste) algarvio foi mais afetado, a depressão Cláudia prosseguiu em direção ao sotavento (este) e os pedidos de ajuda têm estado a chegar às equipas de emergência, mas relacionadas com "ruas inundadas e quedas de árvores", sem registos de vítimas, em Faro, indicou.

"Faro é a zona mais afetada neste momento, com inundações em ruas que costumam inundar sempre" que há registos de pluviosidade mais fortes, "sobretudo na baixa da cidade", afirmou.

Segundo a fonte do Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve, há também "registos de quedas de árvore", mas não há, para já, vítimas a lamentar, acrescentou.

Questionado sobre o número de ocorrências já registado até ao momento, a mesma fonte respondeu que ainda não está contabilizado.

O Algarve está com aviso laranja por vento e chuva até ao final da tarde, devido à passagem da depressão Cláudia, que também está a afetar outras zonas do país, como Lisboa ou Setúbal.

O mau tempo provocou até às 12h00 desta quinta-feira 105 ocorrências na Lezíria do Tejo, a maioria inundações, e levou ao corte da Estrada Nacional 114, segundo o Comando sub-regional local da Proteção Civil.

Fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil indicou que, entre a meia-noite e as 12h00, foram registadas 83 inundações, cinco movimentos de massa, três quedas de árvores, duas quedas de estruturas, oito limpezas de via e quatro salvamentos aquáticos, que consistiram na retirada de veículos presos pela água.

De acordo com a proteção civil, a Estrada Nacional 114 está cortada entre Almeirim e Raposa, e foram deslocadas pessoas cujas habitações ficaram inundadas na Glória do Ribatejo, concelho de Salvaterra de Magos, informou o Comando sub-regional da Lezíria do Tejo, que abrange os concelhos de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos, Santarém e Azambuja.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou as mortes do casal de idosos esta quinta-feira em Fernão Ferro depois de uma inundação fruto da precipitação forte que se fez sentir desde a madrugada.

Numa nota publicada no 'site' oficial, o chefe de Estado sublinha "que a tragédia natural depara infelizmente tantas vezes com a precariedade da vida e da habitação de setores mais idosos ou mais pobres da população". 

O IPMA colocou Faro em aviso vermelho até às 15h00 devido à queda intensa de chuva. Segundo o 'site', "poderão haver acumulados da ordem dos 40 mm/h".

O Comando Sub-Regional do Médio Tejo registou entre as 00h00 e as 11h00 desta quatra-feira 64 ocorrências relacionadas com a depressão Cláudia, com a chuva intensa a provocar dezenas de inundações e dois desalojados no concelho de Abrantes.

Em declarações à Lusa, o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Médio Tejo, David Lobato, explicou que Abrantes, no distrito de Santarém, foi o município mais afetado, com 26 ocorrências, seguido de Ourém, com 10.

"Desde as 00h00, temos 64 ocorrências, com muitas inundações, desobstruções e quedas de árvores. O mais significativo continua a ser Abrantes, onde se registaram dois desalojados e três deslocados devido à entrada de água nas habitações", declarou.

A derrocada de um muro em Pousada de Saramagos, Famalicão deixou esta quinta-feira um veículo parcialmente suspenso com danos.

A queda do muro deu-se pelas 06h30. Inicialmente foi acionado para o local um reboque, mas uma vez que não tinha a capacidade de retirar o carro sem que fossem causados danos mais graves, aguardou-se a chegada de um reboque com grua.

O muro ruiu para um terreno onde está a ser construída uma habitação. 

A circulação ferroviária na linha do Oeste, entre Louriçal (Pombal) e Amieira (Soure), está suspensa desde as 11:30 devido a um aluimento de terras provocado pelo mau tempo.

Segundo a CP, pelas 12:15, estava a caminho do local a maquinaria necessária para a intervenção que o local precisa.

A Linha do Oeste é um troço ferroviário que liga a estação de Agualva-Cacém, na Linha de Sintra, à estação de Figueira da Foz, em Portugal.

O Comando Sub-Regional do Médio Tejo registou entre as 00:00 e as 11:00 de hoje 64 ocorrências relacionadas com a depressão Cláudia, com a chuva intensa a provocar dezenas de inundações e dois desalojados no concelho de Abrantes.

Em declarações à Lusa, o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Médio Tejo, David Lobato, explicou que Abrantes, no distrito de Santarém, foi o município mais afetado, com 26 ocorrências, seguido de Ourém, com 10.

"Desde as 00:00, temos 64 ocorrências, com muitas inundações, desobstruções e quedas de árvores. O mais significativo continua a ser Abrantes, onde se registaram dois desalojados e três deslocados devido à entrada de água nas habitações", declarou.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro expressou condolências aos familiares do casal idoso que morreu em Fernão Ferro "fruto da tempestade Cláudia", em seu nome e em nome do Governo. Através da rede social X, o chefe do Governo diz que "foi com uma profunda tristeza" que recebeu a notícia.

Uma porta de vidro desabou esta quinta-feira fruto da tempestade Cláudia no Centro Comercial Plaza em Évora. Segundo o que o CM conseguiu apurar é uma porta que separa a zona da restauração com a zona da esplanada.

Foi a uma hora em que ainda não haviam pessoas a almoçar, não tendo causado vítimas, apenas danos materiais. 

A Rua de São Luís foi de novo alvo de cheias depois da chuva que se fez sentir em Faro esta quinta-feira. Segundo o que o CM conseguiu apurar, é algo que acontece com alguma frequência sempre que chove mais de 10 ou 15 minutos.

Agora serão abertas as sarjetas e as tampas de esgoto para que a água possa seguir caminho até ao mar.

A capitania do Porto do Funchal prolongou esta quarta-feira os avisos de agitação marítima e vento fortes para a orla marítima do arquipélago da Madeira até às 06h00 de sexta-feira.

Os avisos anteriores estavam indicados até às 18h00 desta quarta-feira, tendo o prolongamento por base as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para a situação geral do estado do tempo (vento e mar).

O aviso de visibilidade má foi cancelado, passando a ser "moderada, por vezes fraca", refere a autoridade marítima regional.

As portas de vidro do Centro Comercial Évora Plaza foram totalmente destruídas pelo mau tempo que se faz sentir, esta quinta-feira, na sequência da depressão Cláudia. 

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou até às 11h00 desta quinta-feira dois mortos, cinco pessoas deslocadas de duas habitações inundadas e 918 ocorrências, enquanto 13 mil clientes continuavam sem energia elétrica.

Em declarações à Lusa, José Costa, da ANEPC, afirmou que duas pessoas morreram em Fernão Ferro, no Seixal, distrito de Setúbal, devido à inundação de uma habitação, e que cinco pessoas foram deslocadas de duas habitações inundadas em Alferrarede, Abrantes.

No total, até às 11h00, foram registadas em Portugal 918 ocorrências, das quais 594 foram inundações e 140 foram quedas de árvore, acrescentou.

A chuva intensa atingiu a Volkswagen Autoeuropa, em Palmela, no distrito de Setúbal.

"Devido à forte intempérie que atingiu o distrito de Setúbal, de facto, registou-se entrada de água em algumas zonas da fábrica e esta situação afetou temporariamente a produção. As equipas de suporte encontram-se já no terreno a proceder à limpeza das áreas afetadas e à reposição das condições normais de trabalho. A produção será retomada no turno da tarde", lê-se na nota enviada ao CM.

O agravamento do tempo devido à depressão Cláudia provocou, entre as 00h00 e as 10h00, 42 ocorrências nos vários concelhos do Oeste, a maioria das quais inundações, informou o Comando sub-regional local.

"Os meios foram acionados para 42 ocorrências durante este período", disse à agência Lusa fonte do Comando sub-regional do Oeste, precisando que "a grande maioria foram inundações devido às fortes chuvas".

Além das inundações foram registadas quedas de árvores e movimento de massa para estrada, mas "na região não se encontra nenhuma via cortada", acrescentou a mesma fonte.

O comando sub-regional do Oeste abrange os concelhos de Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.

Portugal continental e o arquipélago da Madeira estão a ser afetados desde quarta-feira pelos efeitos da depressão Claudia com chuva, vento e agitação marítima fortes, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Dois idosos, de 88 anos, morreram na manhã desta quinta-feira dentro de casa, em Fernão Ferro, Seixal, na sequência do mau tempo que se faz sentir no País.

Segundo apurou o CM, a zona onde dormiam alagou e as vítimas ficaram encurraladas e não conseguiram escapar.

O mau tempo que se fez sentir durante a madrugada desta quinta-feira provocou estragos no Botafogo, o clube de futebol de Cabanas que pertence à freguesia da Quinta do Anjo e disputa o distrital de Setúbal.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou entre as 00h00 e as 08h00 desta quinta-feira 415 ocorrências, a maioria das quais relacionadas com inundações e registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Em declarações à Lusa, José Costa, da ANEPC, explicou que foram registadas 307 inundações e 48 quedas de árvores, relacionadas com a precipitação e o vento, devido à depressão Cláudia, que afeta desde quarta-feira Portugal continental e o arquipélago da Madeira com chuva, vento e agitação marítima fortes, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O comandante observou que "a região mais afetada foi Lisboa e Vale do Tejo, com 300 ocorrências", bem como a "sub-região da Península de Setúbal, com 175".

Na cidade de Lisboa, o Serviço Municipal de Proteção Civil informou que a intempérie provocou 77 ocorrências, entre as 09h00 de quarta-feira e as 08h00 desta quinta-feira, sobretudo inundações (30), queda de árvores (25) e acidentes rodoviários (14), assim como queda de estruturas e revestimento.

O Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa adiantou ainda que as freguesias da cidade mais atingidas foram Olivais (13), Benfica (10), Alvalade (6), Arroios (6) e São Vicente (5).

O Comando sub-regional Lezíria do Tejo registou, entre as 00h00 e as 9h00, 55 ocorrências relacionadas com a depressão Cláudia e a chuva forte que provocou inundações e o corte de uma estrada em Salvaterra de Magos.

A Estrada Nacional 114-3 "inundou e está cortada ao trânsito em Foros, Salvaterra de Magos", informou o Comando sub-regional Lezíria do Tejo.

O agravamento do estado do tempo, por causa da depressão Cláudia, provocou, entre outras ocorrências, 43 inundações, um movimento de massas e quatro quedas de árvore.

Os meios da proteção civil foram ainda acionados para quatro limpezas de via e dois salvamentos [retiradas] de viaturas, informou o Comando sub-regional que abrange os concelhos de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos, Santarém e Azambuja.

O mau tempo que se fez sentir na Península de Setúbal desde as 5h00 desta quinta-feira provocou já mais de 200 ocorrências, a maior parte inundações e também algumas quedas de árvores, mas sem causar vítimas.

Nos concelhos o Montijo e do Seixal há informação de várias estradas inundadas e veículos imobilizados devido à chuva forte que caiu durante toda a madrugada.

Na Estrada Nacional (EN) 378, entre o Seixal e Sesimbra, há vários carros bloqueados devido a inundações.

Em Setúbal, segundo o comandante dos sapadores bombeiros foram registadas 64 ocorrências, a maior parte das quais inundações, na zona de Azeitão.

De acordo com as informações recolhidas pelos serviços municipais de proteção civil, as situações mais complicadas ocorreram no Seixal.

O Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira (SRPC) registou 32 ocorrências relacionadas com o mau tempo, entre as 18h00 de quarta-feira e as 08h00 desta quinta-feira, que mobilizaram 94 operacionais e 36 meios técnicos.

De acordo com a informação divulgada pelo SRPC, foram sinalizadas 19 quedas de árvore, seis ações preventivas de redução do risco, três quedas de elementos de construção, dois desentupimentos, uma queda de rede elétrica e uma inundação.

O Funchal registou 19 ocorrências, Santa Cruz seis, Ribeira Brava quatro, Calheta uma, Machico uma e Santana também uma.

A proteção civil adianta que há várias vias e acessos encerrados ou condicionados, nomeadamente a estrada municipal do Chão da Lagoa e a estrada florestal entre a Eira do Serrado e o Pico do Areeiro, nas zonas altas do Funchal.

Nos concelhos da Ribeira Brava, Ponta do Sol e Câmara de Lobos, na zona oeste da ilha, os acessos à orla costeira também estão condicionados.

Há mais estradas nas serras da Madeira encerradas ou condicionadas.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou as costas sul e norte da Madeira e o Porto Santo sob aviso amarelo devido à agitação marítima.

Cerca de 16 mil clientes de energia elétrica estavam sem abastecimento, às 08h30, nos distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal, informou a E-REDES.

Esta situação representa uma melhoria face ao que se registava às 08h00, quando cerca de 20 clientes estavam sem energia, oito mil só no distrito de Setúbal:

A E-REDES garante que as suas equipas estão "em vigilância permanente e mobilizadas no terreno" para uma rápida resolução da situação.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou 86 ocorrências entre as 00h00 e as 06h00 desta quinta-feira relacionadas com a chuva forte por causa da depressão Claudia, sobretudo inundações.

As regiões mais afetadas foram a Grande Lisboa, a Península de Setúbal e o Oeste. Só em Setúbal, distrito que está sob aviso vermelho (o mais grave) por causa da chuva forte, foram registadas 43 ocorrências.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), as condições de pluviosidade mais graves vão manter-se pelo menos até às 09h00.

Catorze barras marítimas estão esta quinta-feira fechadas à navegação devido à agitação marítima forte, que levou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a emitir avisos meteorológicos para quatro distritos.

De acordo com informação disponível no 'site' da Autoridade Marítima Portuguesa, as barras marítimas do Douro, Esposende, Caminha, Vila Praia de Âncora, Póvoa do Varzim, Vila do Conde, portinho da Ericeira, Alvor, Vila Real de Santo António, Faro, Olhão, Quarteira, Tavira, Vilamoura estão fechadas à navegação.

As barras de Aveiro, Figueira da Foz, Albufeira e Portimão estão condicionadas à navegação.

Por causa da agitação marítima, o IPMA colocou o distrito de Faro sob aviso laranja até às 18h00 de hoje, passando depois a amarelo.

Também os distritos de Setúbal, Lisboa e Beja estão sob aviso amarelo até ao fim de semana devido à agitação marítima forte.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu um novo aviso vermelho para o distrito de Santarém, que se junta ao de Setúbal, que estarão em vigor até às 10h00 desta quinta-feira devido à chuva.

O IPMA tinha emitido avisos 'laranja' até às 09h00 de hoje para os distritos de Viseu, Évora, Porto, Guarda, Faro, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Beja, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra, Portalegre e Braga devido à chuva forte e persistente, passando depois a amarelo até sábado.

Bragança também está sob aviso amarelo devido à chuva até às 21h00 de sexta-feira.

A estrada que vai do Fogueteiro para Sesimbra está alagada. Os condutores foram surpreendidos na manhã desta quinta-feira. São vários os carros que estão quase submersos e presos nesta estrada sem possibilidade de transitar.

As escolas do Montijo, no distrito de Setúbal, foram encerradas "por motivos de segurança" devido ao mau tempo, anunciou na manhã desta quinta-feira, a autarquia na página de Facebook.

"Por motivos de segurança, o Agrupamento de Escolas do Montijo, e o Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra, a Escola Profissional do Montijo e o Conservatório Regional de Artes do Montijo estarão fechadas no período da manhã", lê-se na publicação.

O IPMA colocou o distrito de Setúbal sob aviso vermelho devido à chuva forte e persistente que tem caído desde a madrugada desta quinta-feira. O Aviso deverá vigorar até às 09h00, passando depois para laranja até às 12h00 e, posteriormente, para amarelo.

O mau tempo desta madrugada deixou sem eletricidade cerca de 20 mil pessoas nas zonas de Lisboa, Santarém e Setúbal, sendo este o distrito mais afetado, segundo a empresa E-REDES.

Em Setúbal estavam, pelas 08h00, cerca de oito mil pessoas sem energia, de acordo com a E-REDES.

A empresa garante que as suas equipas estão "em vigilância permanente e mobilizadas no terreno" para uma rápida resolução da situação.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou 86 ocorrências entre as 00h00 e as 06h00 de esta quinta-feira relacionadas com a chuva forte por causa da depressão Claudia, sobretudo inundações.

As regiões mais afetadas foram a Grande Lisboa, a Península de Setúbal e o Oeste. Só em Setúbal, distrito que está sob aviso vermelho (o mais grave) por causa da chuva forte, foram registadas 43 ocorrências.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), as condições de pluviosidade mais graves vão manter-se pelo menos até às 09h00.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou 86 ocorrências entre as 00h00 e as 06h00 relacionadas com a chuva forte por causa da depressão Claudia, sobretudo inundações.

"Entre as 00h00 e as 06h00 de hoje foram registadas 86 ocorrências, 68 das quais inundações de vias, garagens, caixas de elevador, mas sem causar vítimas nem desalojados", adiantou à Lusa Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

As regiões mais afetadas foram a Grande Lisboa, a Península de Setúbal e o Oeste, disse a fonte, especificando que em Setúbal foram registadas 43 ocorrências, na Grande Lisboa 19 e no Oeste 13.

Das 86 ocorrências registadas, sobretudo entre as 03:00 e as 06:00 desta quinta-feira, 68 foram inundações, seis quedas de árvores e quatro movimentos de massa.

"Nestas ocorrências estiveram empenhados 184 operacionais, com o apoio de 56 meios", disse Pedro Araújo.

De acordo com a GNR, o mau tempo deixou intransitáveis diversas estradas nacionais sobretudo nos distritos de Lisboa, Setúbal e em Marvão (Portalegre).

Segundo a fonte, pelas 08h15, a circulação fazia-se com normalidade na maioria das autoestradas, itinerários principais (IP) e complementares (IC) do país.

Uma árvore de grande porte caiu e danificou dois carros durante a madrugada desta quarta-feira, na zona da Ajuda, em Lisboa.

A circulação na Rua Nova do Calhariz está interdita ao trânsito.

Quinze distritos de Portugal continental vão estar sob aviso laranja, o segundo mais elevado, durante o dia desta quinta-feira, devido à chuva forte, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). O distrito de Setúbal está sob aviso vermelho.

Nos distritos de Viseu, Porto, Guarda, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Braga, o sinal laranja vai estar em vigor até às 09:00, devido à "precipitação, por vezes forte e persistente".

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou mais de 60 ocorrências entre as 04h30 e as 07h00 relacionadas com a chuva forte por causa da depressão Claudia, sobretudo inundações da via pública.

De acordo com informação disponível no site da ANEPC, pelas 07:00, a maioria das ocorrências foram registadas na região Oeste, Leiria, Coimbra, Área Metropolitana de Lisboa e península de Setúbal.

Contactado pela agência Lusa, fonte do Comando Sub-Regional da Península de Setúbal indicou que os municípios mais afetados são Seixal, Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.

Segundo a mesma fonte, há algumas dezenas de ocorrências, sobretudo quedas de árvores e inundações e a Estrada Nacional 378, em Fernão Ferro cortada por inundação.