Totoloto: apostas prolongam jackpot por sete meses

A ausência de totalistas na última edição do Totoloto elevou o jackpot para 15,3 milhões de euros. É o maior prémio de sempre em jogo no loto nacional e resulta de não haver totalistas desde fevereiro último. O próximo sorteio é quarta-feira.

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No Totoloto, como em outros jogos de sorte, o palpite é decisivo para ganhar uma fortuna, acertando na chave vencedora. O sorteio dos números, porém, processa-se por probabilidades matemáticas. Fazem com que o jogo seja rentável, apresentando receitas superiores ao valor dos prémios atribuídos.

Rogério Martins, professor de matemática da Universidade Nova de Lisboa, explicou que um dos fatores para justificar o crescimento do jackpot há sete meses é o menor número de apostas. "Havendo menos pessoas a jogar, há também menos possibilidades de uma das chaves vir a ser premiada", referiu.

Prova disso é a diminuição das receitas do Totoloto entre 2011 e o último ano. Em 2011, as vendas brutas totalizavam 195 milhões de euros. Em 2014 eram 126 milhões de euros. Uma quebra de 69 milhões de euros em parte explicada pela crise.

Em 2011, o Totoloto viu serem introduzidas novas regras que garantiram uma maior facilidade de acertar nos prémios mais baixos, mas tornou mais difícil ganhar o primeiro prémio.

A probabilidade de preencher a chave vencedora passou, então, a ser de um em 25 milhões de apostas. Até então era de um em 14 milhões. O grau de dificuldade é, contudo, mais baixo, quando comparado com o Euromilhões onde a possibilidade de ganhar é de um para 117 milhões de euros.