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Delegada da ARSLVT diz não ter sido ouvida

Sandra Silveira exerceu funções durante a presidência de Ana Jorge.

21 de outubro de 2015 às 12:10

A delegada da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), responsável entre setembro de 1999 e maio de 2001 por acompanhar a execução do contrato celebrado com a Sociedade Gestora do hospital Amadora-Sintra, disse em tribunal, esta terça-feira, nunca ter sido ouvida pela Inspeção-Geral das Finanças (IGF), no âmbito do inquérito que aponta a existência de pagamentos indevidos.

Sandra Silveira, que exerceu funções a tempo parcial durante a presidência de Ana Jorge, responde com outros 19 ex-responsáveis da ARSLVT (uma já falecida) num processo no Tribunal de Contas, que procura apurar se houve má gestão de dinheiro público, entre 1995 e 2001. A técnica disse ainda não ter recebido o histórico de trabalho do delegado anterior, com a explicação de que este "era médico e não estava muito vocacionado" para o processamento de dados de atividade.

Dois dos inspetores (das Finanças e da Saúde) que elaboraram o relatório garantiram esta terça-feira ter sido ouvidos "quase" todos os responsáveis da ARSLVT durante o inquérito.

Na segunda sessão, foi ainda abordado um dos pontos incluídos no despacho do Ministério da Saúde que deu início ao inquérito da IGF, que dizia respeito a documentos referentes ao contrato com o hospital que estariam desaparecidos há vários anos. O inspetor de Finanças José Henrique Polaco explicou que estes acabaram por ser encontrados numa vivenda da ARSLVT na avenida Gago Coutinho, em Lisboa, que serviria de arquivo à instituição.

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