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2015 foi um ano "bem conseguido" no combate aos incêndios

Do total de ignições desde o início do ano (15.505), 79% resultaram em menos de um hectare de área ardida.

06 de outubro de 2015 às 14:16

O comandante operacional nacional da Proteção Civil, José Manuel Moura, considerou esta terça-feira que 2015 foi um ano "bem conseguido" no combate a incêndios, apesar de a área ardida desde 01 de janeiro quase ter triplicado em relação a 2014.

Num balanço sobre os incêndios florestais, José Manuel Moura disse terem-se registado, desde 01 de janeiro até 30 de setembro, 15.505 ignições, tendo a área ardida atingido 60.916 hectares.

Quanto a ignições, o total verificado cifrou-se 16 por cento abaixo da média do decénio e no que respeita à área ardida situou-se 37 por cento abaixo da média da década.

"2014 foi o melhor ano de sempre desde que há registo de incêndios e 2015 foi um ano particularmente severo em matéria de condições meteorológicas", disse, sublinhando que no final de Agosto 74 por cento do território português estava em situação de seca severa.

De 01 de janeiro a 30 de setembro de 2014 arderam 19.521 hectares, dos quais 8.655 hectares de povoamento e 10.866 hectares de mato. Do total de ignições desde o início do ano (15.505), 79% resultaram em menos de um hectare de área ardida e 56% verificaram-se durante a fase "Charlie" (01 de julho a 30 de setembro). Dos 56% verificados nessa fase, 23% das ignições ocorreram no mês de agosto, acrescentou.

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