Exigida a continuidade de turmas em contrato de associação.
Cadeados colocados por alunos no gradeamento do Colégio Rainha D. Leonor, nas Caldas da Rainha, marcaram esta segunda-feira o início uma semana de protestos na escola, exigindo a continuidade das turmas em contrato de associação.
Trinta alunos do sétimo ano marcaram hoje posição em defesa da escola, colocando "31 cadeados no gradeamento, numa ação em que, simbolicamente, querem demonstrar a sua ligação à escola e protestar contra a eventualidade de não poderem aqui concluir os seus estudos", disse à agência Lusa a diretora de turma, Matilde Madruga.
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Em causa está uma portaria assinada pela secretária de Estado da Educação, Alexandra Leitão, que impede abertura de turmas de início de ciclo (5.º, 7.º e 10.º anoa) nas escolas com contrato de associação, nos casos em que existam alternativas para receber aqueles alunos nas escolas públicas.
O protesto de hoje foi o primeiro de um conjunto de ações que irão decorrer ao longo da semana, entre as quais, segundo a mesma professora, "uma largada de balões, a confeção de cravos em papel para serem colocados no gradeamento em volta da escola e um cordão humano formado por alunos, pais e professores".
Mais ações de protesto
As ações irão ser calendarizadas hoje, durante uma reunião com os representantes dos pais de todas as turmas, que "exigem liberdade de escolha, até porque está em causa uma questão emocional, porque os alunos consideram esta escola uma família e a maioria dos pais identificam-se com este projeto educativo".
Este sentimento levou já a associação de estudantes a afixar no gradeamento uma lona com a frase "eu escolho CRDL (sigla da escola", que, segundo o presidente, Miguel Horta, "vai ser assinada por todos os alunos e enviada ao Presidente da República".
A associação de estudantes reuniu também com a JSD e a Juventude Popular, que "manifestaram o seu apoio", e "os alunos estão a fazer um ataque positivo nas redes sociais, colocando fotos de perfil com frases em defesa da escola", acrescentou.
Em simultâneo foi lançada uma petição pelo movimento nacional em defesa das escolas com contrato de associação, a cujas ações o colégio se junta com iniciativas a decorrer até ao dia 11, data em que o Ministério da Educação deverá definir o número de turmas para cada estabelecimento de ensino.
A escola, com ensino privado no primeiro ciclo e ensino cooperativo entre o 5.º e o 12.º ano, conta atualmente com um total de 1.005 alunos e tem 35 turmas em contrato de associação.
Se não for permitida a abertura de turmas nos inícios de ciclo estarão em causa "321 alunos este ano matriculados no 6.º e no 9.º ano, que vão ter de sair da escola e 150 alunos (cinco turmas) que não vão entrar no 5.º ano", explicou a diretora do colégio, Sandra Santos.
A escola conta com 56 professores e 13 funcionários.
A direção reúne na terça-feira com o presidente e o vereador da educação na Câmara das Caldas da Rainha, setor que deverá informar sobre o número de turmas que se estima ser necessário abrir no colégio que desde 2011 já reduziu o número de turmas de 45 para as atuais 35.
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