Universitários celebraram percurso académico com tradicional desfile de carros alegóricos.
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Estudantes do ensino Superior iniciaram esta tarde o cortejo académico Baixa do Porto para celebrar um dos momentos mais aguardados pelos alunos, onde não faltam as habituais críticas às instituições de ensino e as típicas bengaladas.
Milhares de estudantes universitários estão hoje a desfilar desde as 14:01 pelas ruas do Porto no tradicional cortejo, repleto de cores e carros alegóricos decorados pelas faculdades com críticas e homenagens.
Num dos momentos mais esperados da Queima das Fitas, os estudantes de Medicina da Universidade do Porto (UP) deram voz às suas preocupações e não pouparam as críticas ao Ministério da Saúde e à própria instituição de ensino.
Com receio do "excesso de pessoas" nas aulas práticas, que "causam desconforto aos pacientes", e o "descrédito" no Serviço Nacional de Saúde, José Andrade, aluno do 5.º ano de medicina da UP, explicou à agência Lusa que a quantidade de "ratinhos" no carro alegórico retrata a forma como os alunos se sentem, "cobaias".
Catarina Coelho, finalista do mesmo curso, receia um "futuro incerto", no qual o que "todos [estudantes de Medicina] esperam, é no mínimo, ter uma vaga de especialidade".
Os alunos da Faculdade de Farmácia da UP também aproveitaram o momento para dirigir algumas críticas à universidade, que "decidiu mudar o plano de estudos, créditos e cadeiras", esclareceu Rita Ribeiro, estudante do 4.ºano, afirmando não saber "o que lhes reserva o próximo ano letivo".
O valor das propinas e a incerteza quanto ao futuro são também temas que preocupam os universitários das várias faculdades que integram o cortejo académico.
Porque não só de críticas se faz o cortejo, os alunos de Ciências do Desporto, da Escola Superior de Educação (ESE), vestiram os seus caloiros de bombeiros, numa "espécie de homenagem" de agradecimento pelo trabalho que os bombeiros portugueses desempenharam "no combate aos fogos do ano passado", revelou à Lusa Marta Ferreira, estudante do 2.ºano.
Este ano o percurso, que para os caloiros é o primeiro e para os finalistas o último, foi encurtado para desimpedir os acessos ao Hospital Santo António e facilitar a mobilidade no centro da cidade.
O Palácio da Justiça, junto do jardim da Cordoaria, foi o ponto de encontro dos estudantes, que juntos desceram os Clérigos e passaram na tribuna, em frente à Câmara Municipal do Porto.
Devido ao desfile académico, o trânsito está proibido em vários locais da cidade até às 02h00 desta madrugada: Rua da Restauração, entre a Rua Dr. Alberto Aires Gouveia e o Campo dos Mártires da Pátria, Rua Professor Vicente José de Carvalho, entre o Campo Mártires da Pátria e a Rua do Carmo, Rua Dr. Ferreira da Silva, Rua de S. Filipe de Nery, Rua das Carmelitas, Rua dos Clérigos, Praça da Liberdade, Avenida dos Aliados e Praça do General Humberto Delgado.
A 40ª edição da Queima das Fitas do Porto arrancou no domingo às 00h01 com a Monumental Serenata, no Largo Amor de Perdição, e prolonga-se até 12 de maio, com os concertos no Queimódromo, no Parque da Cidade.
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