A edição de hoje
Sindicatos destacam registo de números “bastante melhores”.
No segundo dia da greve dos médicos, esta quarta-feira cumprido, os números da adesão foram "bastante melhores" do que no dia anterior, garantiram os sindicatos. Os constrangimentos voltaram a focar-se, por todo o País, nas consultas externas e nas cirurgias. O protesto termina hoje.
Lina Prates tinha uma consulta de Imunoalergologia marcada desde janeiro no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e regressou a casa sem ser atendida. "Sabia que havia greve, mas pensei que conseguia ser atendida porque a médica não costuma aderir", queixou-se.
À Federação Nacional dos Médicos (FNAM) chegou a denúncia de que uma médica foi contratada para realizar uma autópsia no Instituto de Medicina Legal. "Vamos apresentar queixa no Ministério do Trabalho. É ilegal", disse João Marques Proença, da FNAM. O Ministério da Justiça garante que o procedimento é usual e que a médica está contratada em regime de prestação de serviços desde o ano passado.
No Porto, apenas um dos 11 blocos operatórios do Hospital de São João funcionou e a adesão nos centros de saúde rondou os 90%. Os centros de saúde de São Mamede de Infesta e Maresia, de Leça da Palmeira, encerraram.
No Algarve, foram canceladas todas as cirurgias programadas nos hospitais de Faro e de Portimão.
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