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Artigo exclusivo

Médico antimáscaras diz que está a ser "perseguido"

Defesa de Gabriel Branco garante que clínico no centro da polémica não fez nada que configure ilícito criminal.

16 de novembro de 2020 às 01:30

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Gabriel Branco é médico e diretor do serviço de Neurorradiologia do Hospital Egas Moniz, em Lisboa
Gabriel Branco é médico e diretor do serviço de Neurorradiologia do Hospital Egas Moniz, em Lisboa
Gabriel Branco  discursou em conferência  do movimento, em Lisboa
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Em causa, além de declarações do médico antimáscaras, estão atestados passados a vários doentes para dispensa do uso de proteção. Ao CM, o advogado Ricardo Graça deixa claro que Gabriel Branco “não quer prestar declarações à comunicação social” e defende que as queixas apresentadas contra o médico “não passam de mera perseguição, fazendo uso dos meios disciplinares”. A defesa do médico alega ainda não ter recebido qualquer notificação sobre processos disciplinares em curso.

“Ter uma opinião contrária ainda é um direito. Mas o médico Gabriel Branco tem sido sempre perseguido por demonstrar uma opinião contrária ao panorama geral”, notou o advogado, sobre denúncias à Ordem contra considerações do médico, manifestadas em vários artigos de opinião.

Uma opinião contracorrente que, este ano, levou o diretor do serviço de Neurorradiologia do Hospital Egas Moniz, de Lisboa, a formar o movimento ‘Médicos Pela Verdade’, com outros médicos, farmacêuticos e psicólogos. Existem congéneres espalhados pelo Mundo. Em agosto, vários elementos do movimento espanhol estiveram em Lisboa, numa conferência seguida de manifestação contra o uso de máscaras na via pública. Na página oficial do grupo, um manifesto dá conta que são ainda contra o “exagero das medidas” de combate à pandemia e os testes rápidos.

Mais 1,5 milhões estão sujeitos a medidas de confinamento

A partir desta segunda-feira mais 1,5 milhões de portugueses estão sujeitos a medidas de confinamento parcial, que abrangem 191 concelhos. No total, o dever de permanência no domicílio abrange a partir de segunda-feira mais de 8,6 milhões de residentes. Há 77 novos municípios onde a subida da taxa de incidência (ou a proximidade a territórios de risco) obrigou à inclusão na lista dos concelhos de risco elevado, incluindo-se aqui Viseu, Coimbra, Faro, Évora e Ourém (onde está situado o Santuário de Fátima).

Das 18 capitais de distrito, apenas Leiria não fica submetida a medidas mais restritivas, como o recolher obrigatório entre as 23h00 e as 5h00 em dias de semana e as 13h00 e as 8h00 ao fim de semana. Da lista saem 7 concelhos, ‘libertando’ do confinamento 80 mil pessoas. De fora mantêm-se vários municípios da região Oeste, como Torres Vedras, Alcobaça e Caldas da Rainha (os mais populosos), alguns do Pinhal Interior e a maioria dos do Baixo Alentejo. No Algarve, Olhão, Loulé e Silves são alguns dos que ficam de fora.

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