Grandes filas de espera pelos autocarros motivadas pela greve total do Metro de Lisboa.
Estações do metro fechadas e filas nas paragens de autocarro marcavam, por volta das 08h30, a manhã de hoje na capital, devido à greve de 24 horas dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa.
Pelas 08h20, dezenas de pessoas esperavam em longas filas no Campo Grande, em Lisboa, pelos autocarros que as levariam ao seu destino.
Em declarações Lusa no local, Célia, que veio de Torres Vedras, disse que não tinha conhecimento da greve: "Vim de Tores vedras e tenho uma consulta na Maternidade Alfredo da Costa, às 09h30, e não sabia da greve. Estou aqui há 20 minutos à espera do autocarro. Temo não chegar a tempo".
Também Rosa Dias estava na fila na paragem do autocarro há cerca de meia hora para conseguir tratar de assuntos pessoais na Baixa de Lisboa.
"Sabia da greve e até saí de casa mais cedo, já a contar com alguns atrasos. Mesmo assim, estou aqui há meia hora", contou.
As estações do Metropolitano de Lisboa estão encerradas desde quarta-feira à noite devido à paralisação de 24 horas de trabalhadores da transportadora, que às 06:30 tinha uma adesão elevada.
Os trabalhadores estão em greve desde a meia-noite contra o congelamento de salários e para reivindicar progressões na carreira, num protesto que se prolongará até às 24:00 de hoje.
Segundo a empresa, o serviço só deverá reabrir às 06:30 de sexta-feira.
Esta é a segunda greve no Metropolitano de Lisboa esta semana, depois de na terça-feira ter havido uma paralisação parcial de manhã, com a circulação de comboios a começar cerca das 10:00.
Em 26 e 28 de outubro, trabalhadores do Metropolitano de Lisboa já tinham feito greves parciais semelhantes à de terça-feira, com as estações a manterem-se fechadas até meio da manhã.
Segundo a empresa, nestas greves parciais, a adesão global ao protesto situou-se entre os 42,62% e os 46,26%, enquanto a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) afirmou que a adesão foi "elevada", sem adiantar números.
Os trabalhadores já tinham feito greves parciais em maio e junho, tendo em conta as mesmas reivindicações.
Na origem das paralisações está o protesto contra o congelamento salarial e a luta pela aplicação de todos os compromissos assumidos pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática, em que se inclui a prorrogação do Acordo de Empresa, pelo preenchimento imediato do quadro operacional e pelas progressões na carreira.
Na semana passada, a transportadora referiu em comunicado que se encontra "recetiva à discussão das propostas apresentadas pelas entidades sindicais, sendo as mesmas objeto de negociação".
O Metropolitano de Lisboa opera as linhas Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião), das 06:30 às 01:00, todos os dias.
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