Esta quinta-feira o serviço de transporte terminará às 23h00. No dia 25 de outubro, o serviço funcionará das 06h30 à 01h00.
As organizações sindicais representativas dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa vão manter a greve convocada para terça-feira, apesar de terem sido decretados serviços mínimos, e criticam a posição do conselho de administração da empresa, disse hoje fonte sindical.
"Os sindicatos não vão desconvocar, nem suspender a greve e apelamos ao sentido de responsabilidade dos trabalhadores notificados pela empresa [para garantirem que sejam cumpridos os serviços mínimos], disse à agência Lusa Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).
A sindicalista falava depois de uma reunião que as organizações sindicais realizaram, esta tarde, para tomarem uma decisão depois de o Metropolitano ter anunciado que tinham sido decretados serviços mínimos no dia da greve.
Na base da paralisação de 24 horas dos trabalhadores do metro estão revindicações de melhores condições de trabalho e aumentos salariais.
Os trabalhadores do Metro de Lisboa já tinham marcado uma greve para 12 de outubro, que foi depois desconvocada por terem sido decretados serviços mínimos, mas os sindicatos entregaram um novo pré-aviso de paralisação para terça-feira, dia 25.
Em comunicado, em 06 de outubro, a FECTRANS sublinhou que a determinação de serviços mínimos pelo tribunal arbitral ignorou "claramente as características do trabalho em subsolo e a responsabilidade de garantir a segurança de trabalhadores e utentes".
Hoje, ao fim da manhã, o Metropolitano de Lisboa informou que foram novamente "decretados serviços mínimos" no âmbito da greve de 24 horas marcada para terça-feira.
Em declarações à Lusa ao final da tarde, Anabela Carvalheira alertou os passageiros do metro que "o expectável são tempos de espera a rondar os 20/25 minutos" e relembrou que o metropolitano é um "meio de transporte rápido e no subsolo, que não está preparado para estas situações".
"Não vão estar reunidas as condições de segurança necessárias", frisou, explicando que, com os tempos de espera previstos, "rapidamente se enchem os cais", o que poderá gerar situações de insegurança, quer para passageiros, quer para trabalhadores.
A sindicalista sugeriu, por isso, aos utentes do metro para escolherem outro meio de transporte na terça-feira.
"Somos um meio de transporte diferente. Há que ter algum sentido de responsabilidade. Esta fobia que o conselho de administração tem demonstrado de manter o metro a andar [em dia de greve] é de uma grande irresponsabilidade", sublinhou.
Anabela Carvalheira apelou ainda aos trabalhadores não notificados para que "se juntem a esta grande luta, cumprindo a greve".
Entretanto, o Metropolitano de Lisboa já anunciou que o serviço vai ser afetado a partir das 23h00 de hoje, hora em que todas as estações irão encerrar, prevendo-se a normalização do serviço a partir das 06h30 de quarta-feira.
Durante o dia de terça-feira, o metro vai funcionar com 25% da circulação normal para cumprir os serviços mínimos.
"Assim, no dia 24 de outubro, o serviço de transporte terminará às 23h00. No dia 25 de outubro, o serviço de transporte funcionará das 06h30 à 01h00, mas a 25% da circulação normal, prevendo-se tempos de espera superiores ao habitual já que, de acordo com a decisão do Tribunal Arbitral, foram decretados serviços mínimos obrigatórios de 25%", lê-se no comunicado.
O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).
Normalmente, o metro funciona entre as 06h30 e as 01h00.
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