Operação de resgate “decorreu de forma ordeira e pacífica”, indicou o MNE.
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Um avião da Força Aérea Portuguesa retirou na madrugada deste domingo 102 cidadãos portugueses que pediram ajuda para deixar Marrocos na sequência do sismo de sexta-feira. A aeronave, que tinha partido de Lisboa ao final da tarde de sábado com destino a Marraquexe, regressou ao Aeroporto Militar de Figo Maduro durante a madrugada. Entre os 102 portugueses recolhidos estavam os dois turistas, pai e filha, que ficaram feridos no sismo. “Quando o avião chegou, disseram que não havia local para todos. Tivemos de vir um bocado apertados para cabermos todos. Mas correu bem. Estamos cá, é o que interessa”, relatou um dos passageiros. “Apesar das vicissitudes no terreno, a operação de retirada decorreu de forma ordeira e pacífica”, indicou o MNE, adiantando que “continua em contacto” com os portugueses que permanecem na região mais afetada. O ministério reiterou ainda a disponibilidade de Portugal para o envio de equipas de busca e salvamento ou medicina legal, aguardando um pedido formal das autoridades marroquinas.
Emigrantes marroquinos preocupados com família e amigos na zona do sismo
Emigrantes marroquinos preocupados com família e amigos na zona do sismo“Nos últimos dias não dormi devido à preocupação com os meus familiares e amigos que vivem na zona do sismo”, revelou este domingo ao CM Mouhcine, 40 anos, emigrante marroquino, que tem uma barbearia em Faro. “Só consegui falar com eles no sábado, mas continuo muito preocupado com o que se está a passar”. Em Albufeira, Rachid Hamri, 46 anos, colaborador da Casa do Cerro, tal como como Mosaab, de 23, também revelaram estar a acompanhar a situação. “Os meus pais dormiram na rua, por segurança”, revelou Rachid, que agradeceu “todas as ajudas” ao seu país.
Milhares de pessoas passaram este domingo a terceira noite ao relento. Muitos ficaram sem casa e outros têm medo de regressar à habitação por causa das réplicas.
Até este domingo, o Governo marroquino apenas aceitou a ajuda oferecida pela Espanha, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos e Qatar, apesar das várias ofertas.
A Organização Mundial de Saúde estima que mais de 300 mil pessoas tenham sido diretamente afetadas pelo sismo e irão precisar de ajuda humanitária nos próximos tempos.
Caroline Holt, diretora de operações da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, disse este domingo que “os próximos dois ou três dias serão críticos” para encontrar sobreviventes.
A TAP decidiu prolongar até esta segunda-feira o reforço dos voos para Marraquexe e Casablanca, uma vez que tem havido bastante procura devido ao sismo. Transportadora aérea duplicou o número de lugares disponíveis.
E TAMBÉM PAPA REZA PELAS VÍTIMAS
Alguns turistas portugueses queixaram-se de “falta de resposta” do Governo sobre o voo de repatriamento organizado pelo MNE.
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