A edição de hoje
Para a dirigente da Fnam fecho representa insegurança para as grávidas. Desde o início do ano, 48 bebés nasceram em ambulâncias dos bombeiros.
Há 24 urgências que até sábado vão estar encerradas devido sobretudo à falta de médicos especialistas para assegurarem as escalas. Esta é uma situação frequente em período de férias, com a agravante de sexta-feira ser feriado. As situações mais complicadas são as urgências de Ginecologia e Obstetrícia, sendo que no Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, a unidade está fechada todos os dias, desde segunda-feira e até sábado.
Situação complicada também para as mulheres que recorrem ao Hospital Garcia de Orta, em Almada, que até sexta-feira tem estas urgências encerradas. Também em Abrantes as urgências destas especialidades estão fechadas por quatro dias (de segunda-feira a quinta-feira). E em Vila Franca de Xira o fecho abarca três dias (de segunda a quarta-feira), de acordo com a informação prestada pelo portal do Serviço Nacional de Saúde. No Barreiro e em Setúbal, o encerramento é por dois dias. Por sua vez, Loures fecha a urgência de Pediatria na sexta-feira e Vila Franca de Xira a mesma especialidade no sábado.
A presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fnam), Joana Bordalo e Sá, considera que esta é uma “situação que representa insegurança para as grávidas” e lembra que “desde o início do ano são 48 os casos divulgados de mulheres que tiveram os filhos em ambulâncias dos bombeiros”. “Urgências fechadas não é um problema limitado à Margem Sul nem à Grande Lisboa, atinge já todo o País”, acrescentou.
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