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À chuva e vento vai unir-se o frio

Estado do tempo já provocou inundações no vale do Lis e deslizamento de terras que deixou sete famílias sem casa, na Brandoa. Hoje, as condições metereológicas vão agravar-se.

15 de fevereiro de 2014 às 09:36

O mau tempo vai sofrer novo agravamento no dia de hoje, com a previsão de ondas com seis metros de altura na costa de Portugal continental.

Nos últimos dias, a chuva e o vento provocaram vários estragos: sete famílias foram retiradas num prédio na Brandoa, concelho da Amadora; em Paranhos, no Porto, a cobertura de uma escola levantou (ver caixa no final do texto); em Cortes (Leiria), uma casa estava ontem em risco de ruir, devido ao deslizamento de terras que a suportavam.

A juntar ao mau tempo, vem aí mais frio: a partir do final da tarde de hoje, as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera indicam uma descida acentuada da temperatura, com previsão de quatro graus de mínima na segunda-feira, em Lisboa e no Porto, e de quatro negativos na Serra da Estrela.

Na Brandoa, uma derrocada na quinta-feira levou a que um prédio de três andares fosse evacuado, deixando sem casa sete famílias. A proprietária do imóvel, Anabela Pereira, disse ao Correio da Manhã que a autarquia "nada fez" para estabilizar a encosta. Uma versão contrariada pela autarquia, que afirma ter concluído o trabalho, devendo agora a proprietária reparar o muro danificado. "O prédio está ilegal há 30 anos, há três anos que estou à espera de uma assinatura da câmara", referiu Anabela.

No Vale do Lis, Leiria, o rombo na margem esquerda do rio Lis, que alagou uma área de 700 hectares, vai ser reparado "com urgência e no mais curto espaço de tempo", garantiu o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Francisco Gomes da Silva, adiantando que a preocupação é que "a infraestrutura de rega pública possa ser utilizada com normalidade" na primavera. Em visita à zona afetada, o governante disse que o projeto de reabilitação do perímetro hidroagrícola avançará em 2015/2016.

Em Alcobaça, o secretário de Estado assegurou que o dique do rio Alcobaça começará a ser reparado na manhã de hoje.

Vento destrói telhado e deixa 700 sem aulas

No Porto, as rajadas de vento  desprenderam parte da cobertura do pavilhão A da escola EB 2/3 de Paranhos. Os 700 alunos estavam em aulas e, apesar dos estragos, ninguém ficou ferido. “Ouviu-se um grande estrondo e os estudantes saíram das salas em pânico”, contou ao CM Fátima Fernandes, mãe de uma aluna do 7º ano. A direção cancelou as aulas até ao final do dia. “Resolvemos fazer a retirada por precaução”, disse Sónia Cruzeiro, subdiretora do agrupamento Eugénio de Andrade.

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