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27 pessoas morreram por coronavírus nas últimas 24 horas em Portugal. Número de infetados supera os 20 mil

Número de doentes recuperados mantém-se em 610.

19 de abril de 2020 às 11:46

Subiu para 714 o número de mortos por coronavírus em Portugal, segundo informação avançada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) este domingo. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), registaram-se mais 27 vítimas mortais nas últimas 24 horas.

No total estão 20206 pessoas infetadas. 4959 aguardam ainda pelos resultados laboratoriais.

Até ao momento há 1243 pessoas internadas, das quais 224 se encontram em unidades de cuidados intensivos. O número de casos recuperados mantém-se nos 610.

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Portugal tem 1243 pessoas internadas por coronavírus

Segundo o boletim epidemiológico, a distribuição dos casos faz-se da seguinte forma: a região Norte tem 409 mortos e 12148 casos; a região Centro contabiliza 164 mortes e 2923 casos; já na região de Lisboa e Vale do Tejo são 126 as mortes registadas e 4500 pessoas infetadas; a região do Alentejo continua sem registar mortes e conta com 158 casos; a região sul, do Algarve, contabiliza 10 vítimas mortais e 310 casos de Covid-19. O boletim regista ainda cinco óbitos nos Açores e 106 casos positivos de infeção. Já na Madeira não há registo de mortes, e o balanço deste domingo contabiliza 61 casos.

Desde dia 1 de janeiro de 2020 que já foram registados um total de 187604 casos suspeitos.

Segundo o boletim epidemiológico, a distribuição dos casos faz-se da seguinte forma: a região Norte tem 409 mortos e 12148 casos; a região Centro contabiliza 164 mortes e 2923 casos; já na região de Lisboa e Vale do Tejo são 126 as mortes registadas e 4500 pessoas infetadas; a região do Alentejo continua sem registar mortes e conta com 158 casos; a região sul, do Algarve, contabiliza 10 vítimas mortais e 310 casos de Covid-19. O boletim regista ainda cinco óbitos nos Açores e 106 casos positivos de infeção. Já na Madeira não há registo de mortes, e o balanço deste domingo contabiliza 61 casos.

A conferência de imprensa diária de atualização de informação relativa à infeção pelo novo coronavírus (Covid-19) conta este domingo com a Ministra da Saúde, Marta Temido, a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, e o Diretor do Programa Nacional de Saúde Mental, Miguel Xavier.

Em declarações aos jornalistas, Marta Temido deixou algumas notas sobre o desenvolvimento da pandemia no País. A ministra da Saúde deu conta de que desde o dia 01 de abril têm sido realizados, em média, 9800 testes por dia à Covid-19. "A última quarta-feira foi o dia com mais testes realizados", em que foram realizados 13300 testes, disse. Já desde o dia 01 de março, dos cerca de 249 mil testes de diagnóstico de Covid-19 feitos, 68% realizaram-se em abril. Quanto a esses testes de diagnóstico, a governante destacou a sua "intensificação" ao longo dos últimos 19 dias.

Relativamente a material entregue para o combate ao coronavírus, Marta Temido deu conta de que já foram entregues 900 mil kits de teste e cerca de 334 mil zaragatoas. A ministra da saúde dá ainda conta de que foram entregues 5,5 milhões de máscaras cirúrgicas e 1,2 milhões de máscaras respiradoras para além de toucas e outros equipamentos de proteção individual.

Abordando questões associadas ao Serviço Nacional da Saúde, a ministra disse que "o SNS24 continua a funcionar com regularidade". Só este sábado foram atendidas 7700 chamadas com um tempo médio de espera de 28 segundos.

Falando sobre os tempos que se vivem atualmente, o diretor do Programa Nacional de Saúde Mental, Miguel Xavier, alertou para a possibilidade de a maioria das pessoas poder vir a ter "fenómenos psicológicos e passageiros" que, no entanto, não dizem respeito a uma doença mental. "A maior parte de nós vai ter fenómenos psicológicos", referiu alertando para o estado depressivo e ansiedade durante a pandemia.

Tendo em conta a temática da saúde mental, iniciou este domingo em funcionamento um microsite sobre essa área. Comentando esta novidade, Miguel Xavier explicou que "ter boa saúde mental é ter a capacidade de resistir" ao período de confinamento social. É importante que nos mantenhamos nesse isolamento até haver uma "estabilidade" da situação.

Estar em confinamento, nesta altura, é o que tem de ser feito "por um bem maior", acrescentou que, apesar disso, esse confinamento traz algo a que a população não estava habituada, "que é viver todos juntos no mesmo sítio ao mesmo tempo". Nestas circunstâncias, "os conflitos latentes podem tornar-se manifestos e fazer com que a vida seja diferente. A saúde mental pode sofrer por isso", continuo dando conta da importância que tem a comunicação. 

Foi ainda nesta conferência que a ministra da Saúde voltou a intervir e apelou à responsabilidade dos portugueses durante o tempo de pandemia. "Até à descoberta de uma vacina ou de uma cura não estamos livres", disse referindo a importância de se continuar a ser responsável e de se continuar a cumprir com as medidas de prevenção.

"O sistema de saúde português está a conseguir responder à pandemia", apesar dos tempos mais conturbados que se passaram, mas é importante continuar também a responder aos doentes não Covid-19, afirmou Marta Temido.

"Temos de estar muito vigilantes", acrescentou a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freites, em relação ao futuro.

Ministra pede rigor nas regras e garante que se vão aplicar ao 25 de Abril

A ministra da Saúde pediu aos portugueses um "rigoroso cumprimento" do confinamento, garantindo que as celebrações do 25 de Abril vão ter "regras" e não vão colocar em causa "o esforço coletivo" para controlar a covid-19.

"O sistema de saúde português está a conseguir responder à pandemia", apesar dos tempos mais conturbados que se passaram, mas é importante continuar também a responder aos doentes não Covid-19, afirmou Marta Temido.

"Temos de estar muito vigilantes", acrescentou a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freites, em relação ao futuro.

Ministra pede rigor nas regras e garante que se vão aplicar ao 25 de Abril

"Um gesto imponderado ou uma saída desnecessária podem deitar tudo a perder [relativamente ao controlo da infeção]. Neste momento, em que todos gostaríamos de estar a viver as nossas vidas de outra forma, temos de ser muito ponderados. E não há qualquer contradição entre este dever e a sinalização de determinados dias específicos da nossa vida coletiva, porque a faremos dentro destas regras", afirmou Marta Temido na conferência de imprensa de atualização de informação relativa à infeção pelo novo coronavírus (covid-19).

De acordo com a ministra, "nestes dias de particular dificuldade, ter boa saúde mental é, também, ter uma boa capacidade de resistir e permanecer no rigoroso cumprimento que de nós se espera, que é o isolamento até que tenhamos estabilidade [no controlo da infeção]".

Quanto às celebrações do 25 de Abril, a ministra notou que uma coisa são as comemorações "tradicionais", com pessoas na rua, abraçadas, e outra será o que está previsto realizar-se para assinalar a data este ano, ainda a ser detalhado e programado.

"Podem as pessoas ficar tranquilas e descansadas. De forma nenhuma deixaremos que um dia ou um gesto coloquem em causa um esforço coletivo", assegurou.

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