1084 pessoas estão internadas, das quais 267 encontram-se em unidades de cuidados intensivos.
Vídeo mostra números atualizados deste domingo da evolução do coronavírus em Portugal
Subiu para 295 o número de mortos por coronavírus em Portugal, segundo informação avançada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) este domingo. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado DGS, registaram-se mais 29 vítimas mortais nas últimas 24 horas.
No total estão confirmados 11278 pessoas infetadas, mais 754 que no sábado. 4962 aguardam ainda pelos resultados laboratoriais.
Até ao momento há 1084 pessoas internadas, das quais 267 encontram-se em unidades de cuidados intensivos.
O número de casos recuperados mantém-se igual ao registado no sábado, com 75 pessoas curadas.
Segundo o boletim epidemiológico, a distribuição dos casos faz-se da seguinte forma: a região Norte tem 158 morto e 6530 casos; a região Centro contabiliza 72 mortes e 1442 casos; já na região de Lisboa e Vale do Tejo são 58 as mortes registadas e 2904 pessoas infetadas; a região do Alentejo continua sem registar mortes e conta com 82 casos; a região sul, do algarve, contabiliza 7 vítimas mortais e 201 casos de Covid-19.
Desde dia 1 de janeiro de 2020 que já foram registados um total de 86370 casos suspeitos.
Na habitual conferência de imprensa sobre os registos, a Ministra da saúde, Marta Temido, anunciou que a taxa de letalidade regista-se nos 2,6%, sendo de 10,6% no grupo etário com mais de 70 anos. Mais de 180 óbitos pela Covid-19 situam-se no grupo etário com mais de 80 anos, anunciou a ministra.
"Crescem os doentes com necessidade de internamento hospitalar, em especial nos cuidados intensivos", admitiu Marta Temido aos jornalistas.
O Estado português comprou 1151 ventiladores, recebeu 247 através de doação e 140 por empréstimo de um fornecedor de ar líquido hospitalar.
A Ministra sublinhou que existem agora 1530 aparelhos, "85% com capacidade evasiva, bem mais do que duplicando a capacidade existente no início de maio", acrescentou.
Portugal vai continuar a receber mais material médico, nomeadamente 508 ventiladores no próximo dia 6 de abril. País vai continuar a receber material até maio, informou ainda Marta Temido.
"Durante a próxima semana pensamos que seja fretado, pelo menos, mais um avião, para trazer mais material", confirmou o vice-presidente da ACSS (Administração Central do Sistema de Saúde), Diogo Serras Lopes.
"Há um conjunto de doentes significativo que não precisa de internamento hospitalar. É importante que o sistema seja utilizado de forma eficiente, reservando as respostas hospitalares para aqueles casos que, efetivamente, deles precisam", apelou a ministra.
Os internamentos inapropriados têm contribuído para congestionar o Serviço Nacional de Saúde. Perante as circunstâncias, Marta Temido apelou a que os utentes possam ser admitidos noutras estruturas capazes de receber os mesmos, nomeadamente os lares. Contudo, a admissão exige uma avaliação clínica, atestando a existência ou não de sintomas do coronavírus. O utente deverá, no entanto, ser colocado em quarentena durante, pelo menos, 14 dias.
Em situações específicas, e se não for possível realizar testes à covid-19, o lar ou instituição poderá admitir o utente se proceder às medidas de prevenção adequadas.
Em caso de regresso do hospital, devido a tratamentos ou a uma deslocação ao serviço de urgência, "nestes casos a recomendação é a de que, se o utente teve um contacto com o exterior, com um serviço de saúde, inferior a 24, há probabilidade da transmissão não ter acontecido", avançou a ministra. Desta forma, e ao regressar a instituição num espaço temporal inferior a 24 horas, por exemplo, o utente deve ser colocado em isolamento, mas não há necessidade de realizar nenhum teste.
O mesmo não acontece se o utente regressar do hospital após um internamento. Nestes casos, o hospital deverá garantir o teste ao doente antes de este abandonar a unidade hospitalar. "Caso o resultado do teste seja positivo e o utente não tenha necessidade de internamento hospitalar, apelas a que o utente possa regressar à instituição onde estava acolhido", afirma Marta, acrescentando que o caso vai ser seguido pela autoridade regional da zona onde o utente se encontra.
Doentes que estejam em instituições, e que testem positivo para a Covid-19, devem manter-se isolados dos restantes utentes, "com os cuidadores exclusivamente dedicados a si e devidamente protegidos e com seguimento das equipas de saúde", afirmou Marta Temido, que reforça novamente a posição dos mais vulneráveis perante a pandemia, em especial a população com mais de 70 anos e os mais pobres.
Relativamente ao número de profissionais de saúde infetados com o novo coronavírus, Marta Temido anunciou que, até este sábado, existiam 1332 casos confirmados, dos quais 231 eram médicos, 339 eram enfermeiros e 762 eram outros profissionais de saúde não especificados.
"Neste momento temos dois tipos de respostas aos testes: as respostas do setor público e as respostas dos laboratórios privados que se disponibilizaram para integrar a rede e que estão a trabalhar com o SNS", avançou a ministra. Com as entregas recentes de zaragatoas e reagentes, "a situação fica bastante confortável e estabilizada à medida que entregas regionais aconteçam", refere Marta Temido e remata "não escondemos que há dificuldades".
Apesar da formação e informação, a diretora-geral da saúde, Graça Freitas admitiu que esta nunca é demasiada perante o vírus.
"As luvas são uma falsa sensação. Quanto muito serviriam para ser usadas uma única vez, descartadas e tiradas fora", afirmou a diretora-geral, apelando para a lavagem frequente das mãos e para se evitar tocar com as mesmas no rosto e em superfícies.
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