Candidaturas são mais de 2 milhões e especialista avisa que "vai haver mais confusão".
O Ministério da Educação e Ciência revelou que a Bolsa de Contratação de Escolas (BCE) tem este ano 2,3 milhões de candidaturas (cada professor pode concorrer a vários grupos) e que o processo de colocação envolve 7573 concursos autónomos. Depois do caos nas colocações em 2014, Arlindo Ferreira, professor especializado em concursos docentes, avisa que vêm aí mais problemas.
"Estes números indiciam que vai voltar a haver confusão. O mesmo professor pode ser colocado em 150 escolas, depois tem 24 horas para decidir em qual fica, e os outros têm de esperar, e assim sucessivamente", disse ao CM o autor do blog Arlindovsky, antevendo mais atrasos nas colocações – em novembro do ano passado ainda havia milhares de alunos sem professor. Já o ministério desdramatiza e garante que "o processo de escolha do docente e de aceitação é muito rápido".
Arlindo Ferreira lembra dúvidas na contagem de tempo de serviço nas candidaturas, tendo o MEC recusado um período para retificação, como sugeriu o provedor de Justiça: "Muitos podem ser penalizados e impedidos de dar aulas". Com as eleições à porta, o MEC quer evitar problemas e por isso os diretores vão contactar diretamente os docentes. O MEC não diz quando publica as listas da BCE.
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