CEO do evento demitiu-se do cargo após declarações polémicas sobre o conflito no Médio Oriente.
A Web Summit vai contar com "mais de 300 parceiros", alguns dos quais que estavam a ponderar a presença regressaram ao evento "e reverteram a sua decisão", afirmou esta segunda-feira à Lusa fonte oficial sem avançar nomes.
No sábado, o cofundador da Web Summit Paddy Cosgrave demitiu-se do cargo depois de várias empresas cancelarem a participação no evento, em Lisboa, na sequência de afirmações que fez sobre o conflito que envolve Israel e a Palestina.
A cimeira tecnológica, que arranca em 13 de novembro na capital portuguesa, vai acontecer "e esperamos receber até 70.000 pessoas em Lisboa com um programa completo", acrescentou fonte oficial.
"Vendemos mais de 1.000 bilhetes na semana passada" e "temos mais de 300 parceiros" a chegar, prosseguiu.
"Alguns dos parceiros que estavam a deliberar voltaram a bordo e reverteram a sua decisão", salientou a mesma fonte, sem avançar com os nomes.
No sábado, no anúncio da renúncia, Paddy Cosgrave afirmou: "Infelizmente, os meus comentários pessoais tornaram-se uma distração do evento".
"Peço novamente sinceras desculpas por qualquer mágoa que tenha causado", acrescentou.
Paddy Cosgrave escreveu em 13 de outubro na rede social X (antigo Twitter) uma publicação que deu origem a várias críticas.
"Estou impressionado com a retórica e as ações de tantos líderes e governos ocidentais, com a exceção particular do Governo da Irlanda, pela primeira vez estão a fazer a coisa certa. Os crimes de guerra são crimes de guerra mesmo quando cometidos por aliados e devem ser denunciados pelo que são", disse, na altura, Paddy Cosgrave em alusão conflito entre Israel e o Hamas.
Depois da onda de críticas, Paddy Cosgrave pediu desculpas, o que não impediu que várias empresas cancelassem a sua participação na Web Summit.
Entre as empresas que anunciaram, na altura, o cancelamento, estavam a Amazon, Meta, Google, Intel, Siemens e a investidores israelitas que já tinham anunciado antes que não participariam no evento.
A edição deste ano da Web Summit, vai ter um "recorde" de participação de 'startups', 2.600 no total.
Este é "o maior número da nossa história", sublinhou a mesma fonte.
Em resumo, a cimeira tecnológica conta com mais de 300 parceiros, 800 investidores, 2.600 'startups' e 2.000 media confirmados.
Desde sábado, a Web Summit registou contactos de pessoas à procura de bilhetes para a edição que decorre dentro de três semanas.
Entretanto, as equipas da Web Summit estão desde esta manhã no local onde decorrerá o evento para montar e preparar o espaço.
"No total, mais de 6.000 pessoas estarão envolvidas na contrução do local e na realização do evento, que tem uma área total de mais de 200.000 metros quadrados", segundo a organização.
Entretanto, a Web Summit vai nomear um novo CEO (presidente executivo) o mais depressa possível, mas ainda não há data marcada para o anúncio.
O grupo islamita Hamas lançou em 07 de outubro um ataque a Israel que fez cerca de 1.400 mortos.
Em resposta, Israel tem vindo a bombardear várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco ao território com corte no abastecimento de água, combustível e eletricidade.
O conflito já causou a morte de pelo menos 4.385 palestinianos na Faixa de Gaza, de acordo com os números divulgados pelas autoridades de saúde de Gaza.
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