page view

Alimentos processados associados a 32 doenças

Consumir alimentos ultraprocessados aumenta risco de doenças como cancro e diabetes.

01 de março de 2024 às 01:30

Consumir alimentos ultraprocessados aumenta o risco de doenças como o cancro, doenças cardíacas, diabetes, ansiedade, obesidade e mortalidade precoce, num total de 32 efeitos nocivos na saúde. A conclusão é de um estudo de investigadores de instituições dos EUA, Austrália, França e Irlanda, publicado no ‘British Medical Journal’.

A investigação, que partiu de dados científicos de cerca de 10 milhões de pessoas de todo o Mundo, encontrou também ligações a problemas gastrointestinais, asma e colesterol. Da análise de artigos científicos publicados nos últimos três anos, os investigadores atribuem aos alimentos ultraprocessados um risco acrescido de 50% nas doenças cardiovasculares, 48 a 53% no risco de ansiedade e outros distúrbios mentais e 12% no diagnóstico da diabetes de tipo 2. Quanto à mortalidade, o risco é 21% mais elevado para quem consome este tipo de alimentos.

De acordo com o estudo, a percentagem diária de dieta derivada de alimentos ultraprocessados é mais elevada em países como a Austrália (42%) e EUA (58%) do que noutros, como Coreia do Sul e Itália (25% e 10%, respetivamente). Os investigadores fazem um apelo às Nações Unidas para que a organização tome medidas para limitar o consumo destes alimentos, à semelhança do que acontece com o tabaco.

Entre os alimentos ultraprocessados, estão os cereais, barritas de proteínas, refrigerantes com gás ou refeições pré-cozinhadas.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8