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Almada ativou Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil devido ao mau tempo

Autarquia do distrito de Setúbal explica que estão identificados danos em edifícios, infraestruturas, património, espaço público e meio ambiente.

20 de março de 2025 às 22:44

A Câmara Municipal de Almada ativou o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil (PMEPC), devido aos danos decorrentes da depressão Martinho que assolou o território durante a madrugada desta quinta-feira.

Em comunicado, a autarquia do distrito de Setúbal explica que estão identificados danos em edifícios, infraestruturas, património, espaço público e meio ambiente.

A presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros (PS), decidiu assinar o despacho de ativação do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil face "à necessidade de acompanhar em permanência a situação e adotar medidas de resposta adequadas e urgentes face às ocorrências registadas e ao que ainda possa acontecer nas próximas horas ou dias".

Esta decisão, explica a autarquia em comunicado, visa garantir a reposição das condições de normalidade.

Decorrente desta decisão, tomada em colaboração com a Proteção Civil Municipal de Almada, os Serviços Municipais e todos os trabalhadores municipais estão mobilizados, sem qualquer reserva, para todas as ações que sejam consideradas necessárias, em articulação com a Sala de Situação Municipal.

A ativação do plano, adianta a autarquia, já foi comunicada, no âmbito da legislação em vigor, à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, ao presidente da Assembleia Municipal de Almada, aos Serviços Municipais de Proteção Civil dos municípios do Seixal e de Sesimbra, a todos os agentes do sistema, às Juntas de Freguesia e aos serviços municipais.

No concelho de Almada foram registadas mais de 300 ocorrências e 10 escolas foram encerradas devido à queda de árvores.

A Proteção Civil contabilizou 7.809 ocorrências em Portugal continental, entre as 00h00 de quarta-feira e as 16h00 desta quinta-feira, devido à passagem da depressão Martinho, em que a região mais afetada é a de Lisboa e Vale do Tejo.

A maioria das ocorrências está relacionada com a queda de árvores, com um total de 4.240 situações, o que corresponde a 54% do total, indicou à agência Lusa o oficial de operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) Pedro Araújo.

No mesmo período, a Proteção Civil registou cerca de 1.900 ocorrências por quedas de estruturas e 1.480 associadas à limpeza de vias.

Pedro Araújo adiantou que, das 7.809 situações registadas em Portugal continental, a maioria foi na região de Lisboa e Vale do Tejo, com 4.732, o que representa 61% do total, a que se juntam 1.610 na região Centro.

Por sub-regiões, a mais afetada foi a Grande Lisboa, com 2.870 ocorrências.

Nas operações de socorro, foram empenhados 24.788 operacionais, apoiados por 8.588 meios terrestres, informou o oficial de operações da ANEPC.

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