Serviço Nacional de Saúde reconhece existir um "problema sério" nas urgências do hospital.
Há pelo menos seis dias que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não consegue estancar as longas filas de espera de doentes na urgências no Amadora-Sintra. O diretor executivo do SNS, Álvaro Almeida, admitiu que há falta de profissionais de saúde e reconheceu que “no Amadora-Sintra há um problema e há um problema sério”.
Esta terça-feira, 18 doentes, com pulseira amarela, aguardavam, pelas 9h21, há 14 horas e 11 minutos por serem vistos por um médico, quando o tempo máximo recomendado para doentes urgentes é de uma hora.
Uma situação não foi muito diferentes da registada no dia 4 deste mês, quando existiam 51 doentes urgentes no Serviço de Urgência Geral que aguardavam em média 17 horas e 12 minutos para primeira observação.
“No caso do Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra) não é possível colmatar as necessidades com recurso aos cuidados primários, porque também nos cuidados primários não temos esses recursos. Estamos a reforçar as equipas do Fernando Fonseca, mas também não é fácil porque a falta de recursos humanos é estrutural”, referiu o dirigente do SNS.
O diretor-executivo apontou, ainda, que esse é o hospital “com mais internamentos inapropriados”, os chamados internamentos sociais - pessoas que já tiveram alta clínica, mas permanecem internadas por falta de alternativa.
No dia 4, fonte oficial da Unidade Local de Saúde Amadora-Sintra explicou que o hospital tem registado desde a semana passada uma afluência acima do habitual ao serviço de urgência geral com um número particularmente elevado de utentes urgentes.
“Muitos destes doentes apresentam patologias crónicas descompensadas que requerem uma avaliação clínica mais detalhada e um maior tempo de observação e permanência no serviço”, adiantou. Segundo a mesma fonte, também se começa a verificar uma maior incidência de doenças respiratórias, o que também tem contribuído para o aumento da procura.
“A maior complexidade dos casos clínicos está a refletir-se no tempo de espera”. O hospital apelou, então, aos utentes para que, antes de se dirigirem à urgência hospitalar, contactem telefonicamente o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde - SNS24 (808242424), de modo a evitarem deslocações desnecessárias às urgências.
Faltam vacinas nas farmácias
A presidente da Associação Nacional das Farmácias, Ema Paulino, avançou, esta terça-feira, que a indústria farmacêutica não consegue trazer mais vacinas contra a gripe para Portugal para doentes não prioritários com prescrição médica. As 200 mil existentes só podem ser aplicadas a doentes com doenças crónicas ou de risco.
Espera de seis horas
O Hospital de Évora registou no domingo um pico nas urgências com um temp ode espera de seis horas. Dia 4 em Almada ocorreu a mesma situação.
Coimbra observa milhares
A Unidade Local de Saúde de Coimbra contabilizou 5164 atendimentos nos serviços de urgência na primeira semana do mês, a maioria nos hospitais da Universidade de Coimbra, de que resultaram 580 internamentos.
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