Boxer ficará 30 dias num Centro de Recolha Oficial.
Há cadelas com sorte. A boxer ‘Amy’, que estava retida na zona de cargas do Aeroporto de Lisboa desde domingo, por não ter a vacinação de acordo com as leis comunitárias, já não vai ser deportada para o Brasil. "Foi decidido que o animal terá de ficar 30 dias em quarentena, num Centro de Recolha Oficial, onde serão feitas todas as análises e testes necessários para a importação de animais", garantiu ao CM fonte da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
Para já, a cadela está alojada em espaço próprio, com todas as condições. Dispõe de alimentação e água e é passeada.
A DGAV explica que os donos (um casal de portugueses emigrados no Brasil que regressou a Portugal) foram avisados de que os animais não podiam entrar no País se não cumprissem alguns requisitos. "O detentor manifestou a intenção de trazer dois animais (um cão e uma cadela) do Brasil para Portugal, por via aérea, e foi avisado previamente da documentação sanitária exigível", explica a entidade. A DGAV esclarece ainda que comunicou, antes da viagem, via email, que "a cadela não reunia as condições legalmente exigidas e seria impedida a entrada".
Os proprietários alegavam que Amy tinha as vacinas em dia e interpuseram uma providência cautelar para impedir a sua saída do País. O caso gerou uma onda de indignação nas redes sociais e muitas pessoas exigiram junto da DGAV a libertação de Amy.
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