Protesto acontece uma semana após a reeleição de Carlos Moedas, que, segundo o coletivo, "remove árvores e ciclovias para criar mais lugares de estacionamento".
Apoiantes do coletivo português Climáximo, que integra o movimento internacional pela justiça climática, dizem ter pintado hoje na avenida de Roma, Lisboa, uma nova faixa BUS para exigir mais transportes públicos elétricos e gratuitos.
Durante a manhã, os participantes nesta iniciativa "inauguraram" a nova faixa BUS na avenida de Roma para reforçar a necessidade de "pôr fim aos combustíveis fósseis até 2030" e, para tal, reivindicaram "um sistema de transportes públicos grátis, acessíveis, eficazes e eletrificados para todas as pessoas".
Em comunicado, o coletivo escreve que, de acordo com dados da Associação ZERO, "o setor dos transportes é responsável pela maior fatia das emissões de gases com efeito de estufa em Portugal, perfazendo mais de um terço das emissões nacionais".
"A única forma de conseguirmos a descarbonização total do setor dos transportes até 2030 é investir fortemente na expansão dos transportes públicos eletrificados gratuitos e tornar desnecessária a utilização do carro individual, assim como aceitar o fim da indústria automóvel", defendem.
No documento, Daniela Cabral, porta-voz da ação e investigadora, de 33 anos, afirma que é necessário "acabar com todas estas emissões até 2030", considerando que "ainda não é tarde demais" e que "todos temos a responsabilidade de agir".
O protesto realizou-se uma semana após a reeleição de Carlos Moedas, o autarca que, segundo o coletivo, "remove árvores e ciclovias para criar mais lugares de estacionamento na cidade".
"Este ato serve para relembrar que os nossos governantes não representam os interesses das pessoas comuns e levam-nos cada vez mais depressa rumo a um mundo de crises constantes, colocando os lucros da elite antes do bem-estar da população", refere Daniela Cabral.
O Climáximo salienta que "os estudantes em Portugal e no resto do mundo estão na linha da frente dos movimentos de resistência civil por justiça social e climática" e apela ao apoio da sociedade civil neste propósito de por fim ao fóssil até 2030.
"Ainda este semestre, milhares de estudantes de escolas e universidades portuguesas que assinaram a Carta de Estudantes pelo Fim ao Fóssil até 2030 convocaram toda a sociedade a sair às ruas no dia 22 de novembro na manifestação 'O nosso futuro não está à venda'", recorda a porta-voz do coletivo.
"O fim ao fóssil até 2030 é uma reivindicação pela sobrevivência da humanidade e não lutarmos por ela é consentir a condenação das gerações atuais a uma terra inabitável e violência para além da nossa compreensão", afirma Daniela Cabral.
Apela, por isso, para que todos os setores da sociedade - estudantes, professores, profissionais da saúde, mães, pais avós, artistas, entre outros - se unam a esta luta e participem na manifestação no dia 22 de novembro.
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