Medida vai abranger todos os docentes e deve beneficiar 8 mil e custar 25 milhões. Este ano foram apoiados mais de 2800.
Os professores contratados e de carreira colocados numa escola pública, independentemente de ser carenciada ou não, a mais de 70 quilómetros do seu domicílio fiscal, passam a receber entre 150 e 450 euros mensais, uma ajuda essencial em zonas onde os preços do arrendamento são muito elevados, como na Grande Lisboa, Vale do Tejo e Algarve.
O Governo apresentou esta segunda-feira aos sindicatos de professores as alterações no apoio aos docentes deslocados e a medida deverá custar 25 milhões de euros. A partir do próximo ano letivo, este apoio será alargado a todos os docentes, sendo que os que ficarem colocados em escolas consideradas carenciadas (onde os alunos estiveram, nos últimos dois anos letivos, 60 dias sem aulas por falta de docentes), terão majoração no valor a receber.
O valor do apoio será maior para os docentes que fiquem colocados em escolas com défice de professores. Assim, os docentes colocados entre 70 e 200 quilómetros de casa recebem 150 euros por mês (165 se ficarem colocados em escolas carenciadas), entre 201 e 300 quilómetros, o apoio sobe para 300 euros (335 nas carenciadas) e os docentes colocados a mais de 300 quilómetros do domicílio fiscal recebem 450 euros (ou 500, no caso de escolas carenciadas).
Segundo o Ministério da Educação, o apoio à deslocação foi pago, este ano letivo, a 2807 professores, colocados nas 234 escolas sinalizadas com escassez de professores. A partir de setembro, o apoio abrangerá todos os professores, colocados em qualquer escola pública, estimando-se que beneficie mais de 8 mil docentes. O apoio é pago durante 11 meses e segundo o Ministério da Educação, Ciência e Inovação, é condição que os professores "não sejam proprietários ou coproprietários de habitação no concelho onde se localiza a escola onde são colocados". "O apoio à deslocação é uma das medidas complementares ao plano +Aulas +Sucesso, que tem como objetivo reduzir o número de alunos sem aulas por períodos prolongados. A escassez de professores prejudica os interesses dos alunos e da Escola Pública, comprometendo um percurso escolar de sucesso a milhares de crianças e jovens", frisa a tutela.
E TAMBÉM
Mais de 21 mil colocados
Nos concursos interno e externo ficaram colocados nos quadros 21116 docentes - dos quais 14940 mudaram de escola. No âmbito do concurso externo, vincularam 6176 professores contratados, e mais 3548 (qualificados para o grupo de recrutamento a que se candidataram).
Zonas carenciadas
As zonas sinalizadas com a maior carência de docentes foi onde vincularam nos quadros, nos concursos interno e externo, mais docentes: 4016 em Lisboa, 2490 no Porto e 1789 em Setúbal
Ano letivo
O ano letivo 2025-2026 inicia-se entre 11 e 15 de setembro, para todos os níveis de ensino, do pré-escolar ao secundário. As férias de Natal decorrem entre 22 de dezembro de 2025 e 2 de janeiro de 2026.
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