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Aquisição de novos computadores depende da realização de exame digital

Fenprof considera que Governo cessante optou por provas digitais para obter verba da Europa.

02 de abril de 2024 às 08:19

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) contesta a realização das provas de aferição e finais com recurso a meios digitais. E entende que a aquisição de novos computadores pelas escolas está dependente da realização dos chamados ‘exames digitais’. “O problema parece ter a ver com o facto de o Governo obter dinheiro da Europa para os equipamentos [agora, mais 6,5 milhões para os perdidos e inutilizados], mas tem, em contrapartida, de realizar estas provas em meio digital”, explicou o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira.

O dirigente sindical espera agora ver “se o novo ministro será mais sensível aos alunos e aos professores ou se preferirá os euros vindos da Europa”.

A Fenprof defende a realização de provas com caneta e papel por considerar que “as provas digitais continuam a ser fator de desigualdade entre alunos, num tempo em que muitas famílias não têm a possibilidade de ter em casa equipamentos ou ligação à Net”.

Considera ainda que “faltam recursos humanos [pessoal técnico] para apoio e manutenção de equipamentos, bem como para o suporte técnico das provas digitais”.

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