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Associação de Imprensa destaca legado na política e comunicação social de Francisco Pinto Balsemão

Associação lembrou que enquanto profissional e dirigente político, Balsemão foi um defensor da liberdade de imprensa e da autonomia dos jornalistas.

22 de outubro de 2025 às 07:19

A Associação Portuguesa de Imprensa (API) destacou esta quarta-feira o legado de Francisco Pinto Balsemão, que morreu na terça-feira aos 88 anos, no jornalismo, na comunicação social, no empreendedorismo e na política.

Numa nota publicada na sua página na Internet, a Associação Portuguesa de Imprensa manifestou "o seu profundo pesar" pelo falecimento de Francisco Pinto Balsemão.

"Advogado de formação, jornalista por vocação e empresário de referência, foi fundador do Expresso e do Grupo Impressa", realçou a Associação.

A Associação lembrou que enquanto profissional e dirigente político, Pinto Balsemão foi um defensor da liberdade de imprensa e da autonomia dos jornalistas, valores que sempre considerou pilares fundamentais da democracia.

"Em 2023, por ocasião das comemorações do Dia Nacional da Imprensa, a Associação Portuguesa de Imprensa teve a honra de distinguir Francisco Pinto Balsemão com o Prémio Carreira de Excelência, reconhecendo o seu contributo excecional e a influência determinante que exerceu sobre várias gerações de profissionais da comunicação social", é referido na nota.

Francisco Pinto Balsemão, antigo líder do PSD, ex-primeiro-ministro e fundador do Expresso e da SIC, morreu na terça-feira aos 88 anos.

A notícia da morte do militante número um do PSD foi transmitida pelo presidente social-democrata e primeiro-ministro, Luís Montenegro, durante uma reunião do conselho nacional do partido, em Lisboa.

Balsemão foi fundador, em 1973, do semanário o Expresso, ainda durante a ditadura, da SIC, primeira televisão privada em Portugal, em 1992, e do grupo de comunicação social Impresa.

Em 1974, após o 25 de Abril, fundou, com Francisco Sá Carneiro e Magalhães Mota, o Partido Popular Democrático (PPD), mais tarde Partido Social Democrata PSD. Chefiou dois governos depois da morte de Sá Carneiro, entre 1981 e 1983, e foi, até agora, membro do Conselho de Estado, órgão de consulta do Presidente da República.

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