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Atrasos na linha do 112 causaram dois mortos esta semana. Sindicato alerta para caos e escassez de profissionais

"Verificamos o colapso de um sistema que deveria ser de excelência", lê-se num comunicado do STEPH.

02 de novembro de 2024 às 18:47
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Atrasos na linha do 112 causaram dois mortos esta semana. Sindicato alerta para caos e escassez de profissionais

O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalar (STEPH) revelou que dois doentes morreram entre quinta-feira e sábado devido aos atrasos na linha de atendimento do 112 e ao caos no setor. Segundo avança a referida entidade em comunicado, em causa estão os constrangimentos causados pela escassez de profissionais e a falta de adoção de "soluções estruturais e imediatas". 

Este sábado, uma mulher de 94 anos, que se encontrava em paragem cardiorrespiratória, morreu a caminho do Hospital de Tondela depois de ter esperado mais de 40 minutos para ver a sua chamada atendida nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU). 

Na quinta-feira, um homem morreu após aguardar por mais de uma hora por cuidados de emergência em Bragança. No mesmo dia, houve ainda registo de um homem gravemente ferido num acidente que teve que ser transportado pela filha devido à ausência de resposta do INEM. 

"Enquanto assistimos ao adiar, por parte do governo, da adoção destas medidas emergentes que permitiriam combater a elevada taxa de abandono da única profissão que opera exclusivamente em emergência médica, que supera hoje os 40%, verificamos o colapso de um sistema que deveria ser de excelência e que é um direito fundamental de qualquer cidadão: o acesso a cuidados de emergência médica atempados e diferenciados em todo o território nacional", lê-se no comunicado a que o CM teve acesso.

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