"Infelizmente, não entendemos que haja condições para voltarem a abrir até ao final de agosto e, portanto, mantêm-se essas restrições até ao final de agosto", afirmou António Costa.
Os bares e discotecas vão manter-se encerrados, pelo menos até final de agosto, por não haver "condições para voltarem a abrir", anunciou hoje o primeiro-ministro, António Costa, no final da reunião do Conselho de Ministros.
"Infelizmente, não entendemos que haja condições para voltarem a abrir até ao final de agosto e, portanto, mantêm-se essas restrições até ao final de agosto" por causa da pandemia causada pela covid-19, afirmou António Costa.
O primeiro-ministro falava durante a conferência de imprensa onde anunciou as novas medidas de desconfinamento.
Questionado sobre os apoios aos bares e discotecas, o António Costa referiu que os empresários vão continuar a poder receber ajudas.
"As regras de apoio obviamente se mantêm para as atividades que se mantêm encerradas, designadamente nas áreas de bar e restauração", frisou.
Também as festas e romarias populares vão continuar suspensas no continente português durante os meses de julho e agosto, disse o primeiro-ministro, justificando a medida com a elevada concentração de pessoas que estes eventos implicam.
António Costa lamentou que a proibição de realização das tradicionais festas populares se mantenha, mas sublinhou que "suscitam sempre grande movimentação, grande concentração de pessoas".
"Estamos certos de que os primeiros a agradecer ao Governo tomar o ónus desta decisão serão os autarcas, que assim são poupados de terem de tomar as medidas que teriam inevitavelmente de tomar para a proteção das suas populações", afirmou.
Em março, a Associação Nacional de Discotecas (AND) mostrou-se satisfeita por o Governo ter mostrado disponibilidade para aumentar os apoios ao setor e discutir a reabertura dos espaços de diversão noturna.
"Vemos com bons olhos todas as ideias que o secretário [de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor] João Torres nos apresentou. Ficou uma porta aberta para a discussão sobre as reaberturas junto da Direção-Geral da Saúde (DGS) e a ADN quer participar", adiantou à agência Lusa o presidente da AND, José Gouveia, na ocasião.
Os espaços de diversão noturna encontram-se encerrados desde março de 2020 devido à pandemia.
Em março, a AND considerava que existiam condições para que os bares e espaços ao ar livre pudessem reabrir as portas já em julho e as discotecas, com espaço 'indoor', o pudessem fazer em agosto.
"Nós acreditamos que não podemos estar a pensar em discotecas abertas no seu esplendor, até às 06:00 ou com pistas de dança a funcionar, mas podemos pensar em discotecas com lugares sentados, música e serviço de bebidas", exemplificou José Gouveia na altura.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.681.985 mortos no mundo, resultantes de mais de 171 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.026 pessoas dos 850.262 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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