A edição de hoje
As seis albufeiras da região têm uma média de 77% da capacidade máxima. Funcho (84%) está a enviar água para a barragem do Arade (59%). Em Odeleite (83%) e Odelouca (80%) serão feitas descargas em breve.
As barragens do Algarve chegam ao fim de 2025 com água suficiente para abastecimento público da região durante os próximos quatro anos. Neste momento, as seis albufeiras da região têm uma média de 77% da sua capacidade máxima e algumas delas até já estão a fazer descargas preventivas, tendo em conta a quantidade de chuva que ainda poderá cair nos próximos meses.
Segundo os últimos dados da Agência Portuguesa do Ambiente relativos às disponibilidades hídricas, de 22 de dezembro, a barragem do Funcho, em Silves, é a que está mais cheia, com 84% do seu nível de armazenamento, quando há um ano atrás tinha cerca de 35% de água. Nesta albufeira já estão a ser feitas descargas de segurança para a barragem do Arade, que atualmente está a 59% da sua capacidade.
Em Odeleite, no concelho de Castro Marim, também já estão a ser preparadas descargas preventivas, uma vez que a barragem vai acabar o ano com níveis superiores a 83% da sua capacidade, para satisfação dos agricultores. "As barragens estão a encher e os aquíferos estão a ganhar água e a subir. Temos barragens com 80% da capacidade utilizada e vão ter de ser feitas descargas em Odelouca e Odeleite porque elas estão cheias e têm de ganhar folga para as águas que ainda irão vir. Estamos no princípio do Inverno e ainda temos três meses de chuva pela frente", revelou ao CM Macário Correia, presidente da Associação de Beneficiários do Plano de Rega do Sotavento Algarvio, que assume que "é uma boa notícia para os agricultores as ribeiras estarem a correr e as barragens estarem cheias".
Odelouca, a única barragem exclusivamente para consumo humano, está atualmente com um confortável volume de água de 80% e também deverá fazer descargas de segurança em breve.
As quem têm neste momento menos águas são as albufeiras do Beliche (75%), em Castro Marim, e da Bravura (52%), em Lagos.
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