A edição de hoje
Há casas vendidas por cerca de 20 por cento do seu valor.
O leilão eletrónico vai ser a principal forma de venda de bens penhorados para pagamento de dívidas.
Uma ferramenta que agiliza os processos, liberta os juízes e aumenta o valor dos bens que, por falta de publicidade, são vendidos por valores "muito baixos", explicou ao CM o bastonário da Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução. Neste momento, "há casas vendidas por 20% do seu valor", concretiza José Carlos Resende.
A nova ferramenta vai ser formalmente apresentada nas Jornadas de Estudo 2016, que começam sexta-feira em Lisboa, com a presença da ministra da Justiça. A expectativa do bastonário dos Solicitadores é a de venham a ser realizados entre 20 a 30 leilões eletrónicos por dia, após o período de adaptação dos vários agentes da Justiça. Neste momento, há tribunais que têm leilões por marcar há dois anos, devido à exigência de abertura das propostas em carta fechada em frente a um juiz, sublinha José Carlos Resende.
O processo de formação dos agentes já começou por zonas e trata-se agora de aprender a usar leilões eletrónicos, que incluem mais detalhes e fotografias dos bens penhorados.
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