Farmacêutica portuguesa tem dois medicamentos próprios, um para a epilepsia, que está no mercado desde 2009, e outro para a doença de Parkinson, lançado em 2020.
A farmacêutica portuguesa BIAL dedica 20% da faturação à investigação, sendo o objetivo continuar a focar-se nas neurociências e apostar nas doenças raras, disse o presidente executivo da empresa, António Portela.
"Aquilo que hoje é claro para nós é que sem termos inovação é muito difícil crescermos. Claro que podemos comprar essa inovação ou podemos desenvolvê-la internamente. Nós temos feito uma aposta muito grande em sermos nós a desenvolver, mas também temos feito algumas compras fora, para nos ajudar a crescer", disse António Portela, em entrevista à Lusa em Madrid.
A BIAL, que comemora em 2024 cem anos de existência, tem dois medicamentos próprios, um para a epilepsia, que está no mercado desde 2009, e outro para a doença de Parkinson, lançado em 2020.
Estes dois medicamentos representaram 60% das vendas totais do grupo BIAL em todo o mundo em 2023, num crescimento de 12% em relação a 2022.
A BIAL dedica tradicionalmente 20% do volume de vendas a investigação e desenvolvimento (I&D) e "vai continuar assim", disse António Portela.
"Apesar de em Portugal serem valores muito elevados, no mundo farmacêutico não são. Sentimos que precisávamos de investir mais. Portanto, o nosso compromisso é continuarmos a investir e aquilo que nós precisamos é aumentar a nossa faturação, aumentar a escala da empresa, para podermos dedicar mais meios à investigação e desenvolvimento", afirmou.
Segundo António Portela, a percentagem de 20% explica-se por permitir manter uma situação financeira equilibrada na empresa.
"O que temos tentado fazer é aumentar a escala de empresa, fazer crescer a empresa em termos de faturação, porque isso nos permitirá afetar mais à investigação e desenvolvimento", reforçou.
A BIAL começou por focar a investigação nas áreas das neurociências e do cardiovascular, mas há três anos fez um balanço dos resultados, para tomar decisões para os próximos anos.
A opção foi manter a aposta na área das neurociências, em que teve mais êxito, com o lançamento de dois medicamentos, e deixou cair a área cardiovascular, na qual nunca conseguiu grandes resultados.
A par do foco nas neurociências, a BIAL está também a apostar na área das doenças raras, revelou António Portela.
"Só mais para o final da década é que, provavelmente, vamos conseguir lançar o nosso próximo medicamento", acrescentou.
A BIAL está, porém, a lançar um novo medicamento para a doença de Parkinson, uma licença de uma empresa americana cujos direitos para a Europa foram comprados pela farmacêutica portuguesa.
Segundo António Portela, a BIAL pretende ser "a empresa líder na área das neurociências na Europa".
O novo medicamento já foi lançado na Alemanha e vai ser lançado em Espanha e Portugal em janeiro.
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