STCP vai beneficiar das obras até à entrega, por parte da Metro do Porto, dos veículos indicados.
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A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) vai avançar com testes no canal do metrobus do Porto, respondendo à solicitação do grupo de trabalho da Assembleia Municipal do Porto, disse esta quinta-feira fonte da transportadora em resposta à Lusa.
"No seguimento do relatório e das questões levantadas pelo Grupo de Trabalho para Acompanhamento do Investimento de Transporte Público (GT-AITP), a STCP avançará na próxima semana com a realização de testes operacionais da Linha 203 no canal do BRT (Bus Rapid Transit)", pode ler-se numa resposta da STCP à Lusa.
Os testes "serão efetuados com dois autocarros standard elétricos da STCP, que farão os percursos Praça do Império/Rotunda da Boavista e Rotunda da Boavista/Praça do Império (parcialmente coincidentes com o trajeto da Linha 203), utilizando o canal existente na Avenida da Boavista, de modo a testar as condições de circulação e operação", refere a empresa.
"O objetivo é responder às questões levantadas pelo GT-AITP sobre os potenciais ganhos de tempo de circulação face à situação atual da Linha 203, bem como o possível aumento de frequência nesta linha", segundo a STCP.
Num relatório conhecido no dia 10 de outubro, o grupo de trabalho questionou a STCP se a solução de utilizar a linha 203 (Marquês-Castelo do Queijo) pelo canal do metrobus enquanto não chegam os veículos a hidrogénio se traduz "em ganhos de tempo de circulação relativamente à atual situação", e quanto será esse tempo.
É também questionado se esses eventuais ganhos de tempo "permitem aumentar, com o mesmo número de autocarros, a frequência desta linha relativamente à que atualmente existe", bem como qual o número de utentes da 203 que utilizam as paragens que poderão ser suprimidas caso o serviço siga pelo canal do metrobus, e quais as distâncias a percorrer até à estação de metrobus mais próximas.
Esta quinta-feira, a STCP ressalva que a eventual passagem da linha 203 pelo canal do metrobus "será sempre uma medida provisória, que visa otimizar a utilização das infraestruturas existentes até à entrega, por parte da Metro do Porto, dos veículos que possibilitarão a operação do metrobus".
"Estes testes serão feitos em articulação com a Câmara Municipal do Porto e com a Metro do Porto", conclui a resposta da STCP à Lusa.
No dia 05 de setembro, a Câmara do Porto e a STCP sugeriram a utilização provisória do canal do metrobus da Avenida da Boavista pela linha 203 até à chegada dos autocarros a hidrogénio.
Numa carta enviada ao presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, incluiu um ofício enviado pela presidente da STCP, Cristina Pimentel, em que referia que a linha 203 será "a mais adequada para poder utilizar o corredor central da Avenida da Boavista, a partir da Marechal Gomes da Costa até à Casa da Música/Rotunda da Boavista".
"Como vantagens para esta solução podemos desde já identificar o aproveitamento do potencial aumento de velocidade comercial que se perspetiva pelo facto de passarmos a dispor, no troço em causa, de um canal dedicado e exclusivo, com prioridade semafórica", refere a líder da STCP.
Porém, como desvantagens nesta possível operação da 203 haverá a perda de duas paragens no sentido ida (António Cardoso e Foco) e três no sentido volta (Marechal Gomes da Costa, Foco e António Cardoso).
O metrobus do Porto será um serviço de autocarros a hidrogénio que ligará a Casa da Música à Praça do Império (obra quase concluída) e à Anémona (na segunda fase) em 12 e 17 minutos, respetivamente.
Os veículos definitivos do serviço custaram 29,5 milhões de euros. Já a empreitada do metrobus custa cerca de 76 milhões de euros.
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