Incidente ficou registado em três documentos.
O incidente com o elevador da Glória em 07 de maio de 2018 "não deu origem a qualquer relatório", mas foi registado em três documentos distintos, informou esta segunda-feira a Carris.
Em resposta à Lusa, "após levantamento do histórico", a empresa que gere os elevadores e ascensores de Lisboa, tutelada pela câmara municipal, refere que "foi possível apurar" que a CIAG (Comissão de Investigação de Acidentes Graves) não elaborou um relatório a propósito do incidente com um equipamento que saiu dos carris em 07 de maio.
Porém, o incidente ficou registado, como o comprovam os três documentos que a Carris enviou à Lusa -- "Informações e diligências", "Registo de acidente/incidente" e "Ficha de ocorrência" --, todos com data de 07 de maio de 2018.
O incidente na carreira 51E, no percurso Restauradores-São Pedro de Alcântara, é participado pelo guarda-freio de serviço no dia 14.
Indicando que o incidente ocorreu às 07:30 do dia 07 de maio, o guarda-freio descreve que, "ao fazer a primeira viagem[,] o ascensor 2 descarrilou".
No dia 15, há um registo de incidente/descarrilamento, num documento titulado "Informações e diligências", que é apreciado no dia 28 do mesmo mês por pessoa com assinatura ilegível, que conclui: "incidente sem responsabilidade e descaracterizado".
No dia 29, no mesmo documento, o guarda-freio, com assinatura legível, firma que tomou conhecimento, a que se segue o arquivamento, no mesmo dia, por pessoa com assinatura ilegível.
Existe ainda uma ficha de ocorrência da Carris que data o incidente em 07 de maio, com início às 07:40 e fim às 23:55, e relata que o tripulante do veículo "informou que as rodas da frente estavam fora da linha (descarrilou)".
De acordo com o mesmo documento, o guarda-freio "continuou ao serviço" e um engenheiro "informou que o ascensor iria continuar fora de funcionamento possivelmente até às 14:00 do dia 08-05-2018".
Este prazo acabaria por se estender por mais de um mês.
"O Ascensor da Glória esteve encerrado entre 07 de maio e 10 de junho de 2018", adiantou a Carris, na resposta enviada esta segunda-feira.
A ficha de ocorrência da altura detalha as nove chamadas feitas após o incidente e todas as entidades/pessoas informadas.
Em parecer emitido no dia 22 de maio, um técnico informa que "o elevador da Glória não apresenta danos nem teve custos".
No dia 18 de julho, um outro técnico comunica o seu parecer: "Via férrea sem anomalia. Desconhecemos a causa do acidente. Não houve danos na via".
O anterior executivo da Câmara Municipal de Lisboa foi informado do descarrilamento de 2018 no elevador da Glória, bem como da decisão da Carris de responder com a suspensão do equipamento e a antecipação da manutenção geral.
"A Carris na altura informou-nos que tinha existido um descarrilamento, mas não se tinha registado nenhum incidente com os passageiros e que tinha decidido, como já estava programada uma grande manutenção para esse ano, suspender o elevador e antecipar essa operação", disse esta segunda-feira à Lusa o vereador com a tutela da Carris e dos transportes no executivo liderado pelo socialista Fernando Medina, em funções na altura.
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