Carlos Carreiras diz que a inauguração do primeiro edifício do 'campus' da Nova Medical School, em Carcavelos "é o culminar de um conjunto de objetivos".
O primeiro edifício da Faculdade de Medicina da Nova é inaugurado segunda-feira, em Carcavelos, e a Câmara de Cascais assina protocolos para duas unidades de saúde familiar (USF), com vista a assegurar médico de família para todos no concelho.
Segundo o presidente da autarquia, Carlos Carreiras (PSD), a inauguração do primeiro edifício do 'campus' da Nova Medical School, em Carcavelos, com uma escola de pós-graduação de Ciências Médicas (Ahed), "é o culminar de um conjunto de objetivos", trabalhados "há bastante tempo", com "reforço da componente universitária no concelho", "captando talento, competências, [e] apostando também na inovação".
Na ocasião, serão também assinados "os acordos para duas unidades de saúde familiar" e "permitir que o município de Cascais, depois de ter feito todo o investimento" em requalificar os centros de saúde e de construir novos, conclua o de Cascais, "que se prevê para o próximo mês de setembro".
"Isto partiu de uma negociação que fiz em tempos com o então ministro Adalberto Campos Fernandes, de que nós faríamos os centros de saúde, não sendo uma responsabilidade nossa", e "o Ministério da Saúde iria equipá-los e colocar os recursos humanos necessários", explicou Carreiras, em declarações à Lusa.
No entanto, após os investimentos municipais, concluiu-se que "tinha havido muito mais inscrições no Serviço Nacional de Saúde", e que os centros de saúde "previstos construir e ampliar, já não eram suficientes", pelo que, além do novo, no antigo edifício das Águas de Cascais, na Avenida da República, será criada uma extensão no atual, junto ao mercado da vila, "para 10 mil utentes", referiu o autarca.
Além disso, foi também decidido "fazer uma extensão do centro de saúde de Alcabideche", para 5.000 utentes, que vai ficar numa parte dos imóveis cedidos à Nova Medical School, para a instalação de um polo de investigação e produção de fármacos injetáveis numa parceria da Universidade Nova de Lisboa, Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) e Instituto de Biologia Molecular do Paraná.
Na sequência dos investimentos realizados, superiores a 17,5 milhões de euros desde 2021 no setor da saúde, nas áreas das freguesias de São Domingos de Rana e Carcavelos e Parede "já têm todos médicos de família" e agora "também nas freguesias de Cascais e Estoril e Alcabideche" todos passarão "a ter médico de família", avançou Carlos Carreiras.
Para o efeito, serão criadas duas USF Modelo C, com o objetivo de dar resposta às necessidades de Cascais e de Alcabideche, com a constituição de um consórcio que reúne autarquia, Santa Casa da Misericórdia de Cascais, grupo Ribera Care, que gere o Hospital de Cascais, Cruz Vermelha Portuguesa -- delegação do Estoril e Nova Medical School.
O presidente do município conta que os três novos equipamentos possam estar a funcionar, na "pior das hipóteses", até "ao final do ano", ou "mais cedo", avançando que o atual centro de saúde, que ficará parte como extensão do novo, permitirá instalar também o Serviço Local de Saúde e de Solidariedade Social, algo que aprenderam "com a pandemia" de covid-19, criando "uma ligação muito forte entre saúde e solidariedade social".
No imóvel, além da extensão do centro de saúde, será assim criada também "uma parte alocada à área da saúde, nomeadamente de duas áreas que não estão cobertas pelo Serviço Nacional de Saúde, como deve ser, que tem sido a nível da saúde oral e da saúde mental, bem como todos os outros serviços de prestação de apoios de ordem social", destacou.
Para o autarca, o projeto cumpre o objetivo de "garantir que todos os cidadãos de Cascais tenham médico de família", numa "fórmula que será replicada ao longo do país", considerando que as parcerias representam "uma resposta musculada para um problema que afeta, em geral, o país inteiro".
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