Foi entregue um conjunto de revindicações na residência oficial do primeiro-ministro, entre as quais um aumento salarial em 15% num mínimo de 150 euros.
Centenas de trabalhadores manifestam-se esta quinta-feira, em Lisboa, contra os baixos salários na administração pública, entregando um conjunto de revindicações na residência oficial do primeiro-ministro, entre as quais um aumento salarial em 15% num mínimo de 150 euros.
No protesto promovido pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, centenas de pessoas que desceram da Basílica da Estrela até ao Palácio de São Bento entoam "saúde, educação, segurança social são direito universal", "a luta continua" e "o aumento dos salários é urgente e necessário".
O coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana, considera que a proposta de aumento dos salários em 15% num mínimo de 150 euros é "justa no caminho de recuperação do poder de compra".
"Com certeza que estamos abertos a negociações, não vamos é negociar os meios por cento, os uns e os dois por cento que o Governo tem aplicado", acrescentou.
Sebastião Santana afirmou ainda que esta revindicação é "perfeitamente exequível" e acrescentou que "o Orçamento de Estado tem rubricas que se tivessem distribuídas de outra maneira permitiriam este aumento ou aumentos ainda maiores".
O secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, também presente na manifestação afirmou em declarações aos jornalistas que existe um "conjunto de serviços públicos que têm sido completamente esquecidos e depauperados pelas políticas que têm vindo a ser seguidas".
"Este Governo coloca no seu programa a continuação de uma política de degradação dos serviços públicos, de ataque ao Serviço Nacional de Saúde, de ataque à escola pública, de ataque agora à Segurança Social", acrescentou.
Tiago Oliveira afirmou ainda que o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na administração pública (SIADAP) é "desajustado e desadequado àquilo que é a valorização das carreiras dos trabalhadores da administração pública".
O secretário-geral da CGTP acusou ainda o Governo de estar "comprometido com as políticas de direita de colocar perante os trabalhadores cada vez mais dificuldades na sua perspetiva de vida".
Durante o protesto ouvia-se Grândola Vila Morena, de Zeca Afonso, assim como um conjunto de jovens a tocar tambores enquanto lideravam a marcha até ao Palácio de São Bento.
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